Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Bem, essa é a minha primeira fic nessa categoria "Camren". E como qualquer fã, apenas quero manter esse shipp maravilhoso vivo e eternizado.
Eu tive essa ideia há alguns dias e decidi compartilhar com vocês. Me inspirei em várias coisas para escrever essa fic. E a proposta é criar algo bem tranquilo e sem pressa nos acontecimentos...
Ah, um aviso: A fic será narrada na maioria das vezes por Camila, portanto, quando não houver um POV citado, é porque é o dela.
Sem mais delongas, espero que gostem e aproveitem a leitura....
Encarava o aquele teto branco em silêncio e com certa impaciência. Respirei fundo e de longe conseguia ouvir o tic tac do relógio preso a parede e o som de água de um aquário próximo. A voz da mulher que soava calma em meus ouvidos, mas eu não dava à mínima...
Sentia-me cansada de comparecer naquele consultório e responder quase sempre as mesmas perguntas. Não queria conversar e nem falar sobre como me sentia. Eu estava exausta disso, sentia tédio. Só queria largar tudo e ir pra casa.
— Então Srta. Cabello, como tem se sentido nos últimos dias? — perguntou a Dra. Marrie. Soltei um longo suspiro em exaustão.
— To tentando seguir em frente. Já faz alguns dias que to na cidade, e hoje irei conhecer um novo apartamento...
— Isso é bom, Srta. Cabello. Recomeçar é sempre bom. Mas procure manter seus amigos próximos. É um momento difícil.
— Eu só quero ficar sozinha Dra. Marrie...
— O que nós conversamos da última vez? — ela me encarou abaixando os óculos. — Por enquanto não é bom você ficar sozinha. Mantenha por perto seus amigos mais íntimos. E seria muito bom se você tentasse conhecer novas pessoas.
— É quem sabe... — respondi com descaso.
Ela olhou no relógio e fez algumas anotações em sua prancheta.
— Bem, nosso tempo acabou.
— Tudo bem. — falei me levantando da poltrona.
— Nos vemos na próxima semana.
— Ok.
Saí daquele consultório e segui para fora do prédio. Não estava com o mínimo saco para comparecer a mais consultas. Parecia que não adiantava nada. Tinha vezes em que eu saía bem pior do consultório.
Atravessei a rua e olhei a hora no meu relógio de pulso. Eu teria um encontro com uma corretora para que ela pudesse me apresentar mais uma opção de apartamento em potencial para eu alugar.
Eu não costumava ser uma pessoa tão melancólica, mas qual é. Perdi minha mãe e simplesmente não estou conseguindo superar. Ela foi a pessoa que mais me apoiou e esteve do meu lado independente de tudo quando me assumi lésbica. Foi ela quem me defendeu e me protegeu e me ensinou tudo o que sei na vida. E voltar para a nossa antiga casa não era uma opção. Por isso decidi recomeçar a minha vida do zero em uma nova cidade. Apesar de tudo, mal podia esperar para começar a trabalhar, seria uma ótima distração.
Direcionei-me a um café que havia na avenida e aguardei a corretora enquanto observava o cardápio. Decidi por escolher um cappuccino e um croissant de chocolate e aguardei o pedido. Eu ainda estava distraída olhando as opções do cardápio quando ouço alguém arrastar a cadeira em frente a minha. Subi o olhar rapidamente com o susto.
— Dinah? O que está fazendo aqui? — indaguei surpresa e com uma expressão de espanto.
— É assim que você me recebe bunduda? Fica dias sem me ver e me olha como se eu fosse um fantasma?
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Assunto Inacabado (Camren)
Romance"Há uma lenda japonesa que fala sobre um fio vermelho invisível que une as pessoas que estão predestinadas a ficarem juntas, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir. Ou seja, em al...