Capítulo 4 - Você é uma Médica!

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Olá, capa aleatória kkkk

Espero que gostem. Boa leitura!

...

— Tá legal, pode aparecer Sammy...

Proferi como se aquilo fosse um tipo de mágica em que só de pronunciar a frase ou palavra, a fizesse aparecer de forma instantânea no cômodo. E ela apareceu.

— Já está se acostumando com o apelido, né? — falei em tom de deboche.

— E eu tenho outra opção? — bufou e desviou o olhar.

Já comentei que ela ficava linda quando brava e com os braços cruzados? Pois é. E ela tem um olhar fulminante que parece que quer me matar, mas é linda do mesmo jeito.

— Já descobrimos algo sobre você hoje. Você é uma médica! Parabéns!

Ela arregalou os olhos em surpresa e a ficha tinha caído nela também.

— Mas é claro... — murmurou impressionada.

— E se não fosse por você, eu não teria conseguido. — me ajeitei no sofá e olhei para ela. — Eu acabei de me formar e... Nunca me passou pela cabeça que minha primeira vez atuando como médica, seria dentro de um bar, em um chão sujo e cheio de bêbados ao redor. Então, obrigada... — soltei um sorriso sincero.

— Você se saiu muito bem! — sorriu sincera. — Mas, ok... Se eu sou médica, talvez minhas amigas também sejam — falou e se sentou sobre a mesa de centro ficando de frente para mim.

Sabe o que era engraçado e estranho ao mesmo tempo? É que ela não conseguia tocar nas coisas, porém conseguia fazer gestos comuns de se sentar ou deitar sem atravessar os objetos. Estranho, né?

— Boa! Pode ser que sim. — respondi.

Corri até a gaveta da estante e peguei o pequeno quadro com a foto dela e das amigas e observei enquanto voltava para o sofá novamente.

— Hum... E agora? — falei mais pensando alto.

— Nossa próxima missão será encontrar elas. Começando a procurar de hospital em hospital.

— E você sabe quantos hospitais tem aqui em LA? — indaguei arqueando as sobrancelhas.

— Não temos opções. Temos que ir atrás delas.

— Fazer o que né... — sabe quando bate aquela preguiça?

Levantei do sofá e guardei o quadro novamente. Decidi tomar outro banho. Depois de tudo o que aconteceu, era o mínimo.

Sai do banheiro vestindo meu pijama com estampas de mini bananas e me deitei na cama. Mas não estava conseguindo pegar no sono. Ainda não estava acreditando que fiz uma traqueostomia em campo sem os devidos instrumentos e de quebra levemente bêbada. Que loucura! Mas também imprudente... Ah, eu salvei o cara pelo menos.

Virei-me ficando de lado para me acomodar melhor na cama e Sammy estava deitada de também de lado a minha frente com os olhos vidrados em mim.

— Meu Deus! Um dia você me mata de susto! — falei botando a mão sobre o peito.

— Me desculpe... — falou com uma expressão de culpa.

— Nós já conversamos sobre isso, de você não aparecer aqui de repente... — falei calmamente e usando o meu braço para cobrir o rosto, pois a claridade do abajur me incomodou um pouco.

— Foi mal, é que... Eu estava me sentindo sozinha. — revelou quase em um sussurro.

Virei-me ficando de barriga para cima e encarei o teto.

Assunto Inacabado (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora