POV Lauren Jauregui
No dia seguinte Camila parecia bem melhor e acordou super elétrica. Quase a xinguei por acender a luz do quarto e quase destruir o closet à procura de uma blusinha. UMA BLUSINHA. Eu ainda estava na cama e não vi outra saída a não ser levantar. Por que ela tinha que deixar para procurar suas roupas de manhã? Não podia ser um dia antes como eu? Dava até para dormir uns minutinhos a mais. E Camila estava cantando, não que ela cantasse mal ou algo assim, ela canta maravilhosamente bem, mas porra...
— CAMILA, são 5:45! Será que dá pra parar?!
— Ain Lolo, que mau humor!
— Você me acordou antes do horário.
— Deixa de ser mau humorada! Vem cá.
Camila me puxou pela cintura e me beijou.
— Camz, eu nem — selou os nossos lábios —, nem escovei os dentes ainda...
Ela me ignorou e me puxou para o banheiro, ligou o chuveiro e nem tiramos a roupa. Senti um choque percorrer todo o meu corpo ao sentir a água gelada entrar em contato com a minha pele. Em poucos minutos a água aqueceu-se.
Camila tá doida, só pode. Quer saber? Esse fogo todo dela me contagiou. Começamos a nos despir de forma urgente enquanto nossos lábios e língua eram envolvidos em uma dança excitante. Camila dominou completamente aquele beijo e parecia com uma fome... Uma fome que só seria saciada com mais daquele sabor inebriante.
Me rendi completamente ao sentir seus lábios quentes em meu pescoço e sua mão deslizar até o meu centro. Minha primeira reação, foi afastar as minhas pernas sutilmente.
Livre de todas as peças de roupas, sinto minhas costas gelar ao chocar contra a parede quando Camz pressionou seu corpo contra o meu e o roçou de forma rítmica. Seios contra seios em uma fricção sensual e provocativa.
Suas mãos ligeiras exploravam cada parte sem pudor algum. Suas unhas deslizavam em meu corpo desenhando as minhas curvas provocando-me arrepios.
Segurei firme aqueles fios castanhos achocolatados e a forcei a olhar para mim. Conectamos nossos olhares e sustentamos aquela conexão intensa por segundos... Até Camila pressionar seus lábios contra os meus com certa força, dando início a um beijo alucinante.
Rapidamente sinto sua mão delicada tocar o meu rosto, acariciando o local e me fazendo pender a cabeça para o lado. Sua boca desceu para o meu pescoço em um rumo quase apressado para baixo, roçando os lábios e por vezes passando a ponta da língua, provocando-me arrepios. Senti aqueles lábios gostosos subir no mesmo ritmo para o meu lóbulo e mordiscar a região de forma provocativa. Sua respiração estava acelerada, assim como a minha.
— Estou com tanta fome, Jauregui!
Só consegui soltar um gemido ao ouvir aquele sussurrar fino e rouco próximo ao meu ouvido.
— Isso, geme gostoso pra mim.
Ao proferir essas palavras, sinto seus lábios roçarem os meus. Ela mordeu e sugou meu lábio inferior enquanto suas mãos agarraram os meus seios em uma massagem delirante. Seus dedos brincaram ágeis em meus mamilos, e ela continuava a roçar o seu corpo no meu.
Camila cessou o beijo capturando o meu lábio inferior. Sorriu provocativa encarando-me com intensidade, e voltou a espalhar beijos pelo meu corpo. Uma de suas mãos agarrou o meu seio esquerdo, e sua boca abocanhou o outro me pegando desprevenida, a língua entrando em contato com meu ponto sensível. Lenta e torturante é a definição para o que ela estava executando em meu mamilo. Ela sugava, mordiscava, e movia a língua de forma rápida e gostosa. Minhas mãos prenderam seus cabelos em um pedido mudo para que ela continuasse. Sua mão deslizou entre a minha cintura e a minha nádega. E com o corpo ainda pressionado contra a parede, sinto seus dedos tocarem minha intimidade, que está mais do que encharcada. Camila moveu os dedos lentamente, e minhas mãos arranharam as suas costas sem muita delicadeza. Mordi os lábios contendo um gemido e rebolando na medida em que ela me tocava...
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Assunto Inacabado (Camren)
Romance"Há uma lenda japonesa que fala sobre um fio vermelho invisível que une as pessoas que estão predestinadas a ficarem juntas, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir. Ou seja, em al...