A Feiticeira e o Dragão Part. 1

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 Dizem que a humanidade sempre foi uma espécie superior,  uma espécie que causa medo. A terra se tornou o lar de coisas inexplicáveis, tudo aconteceu após a explosão, vivemos no tempo -6098  que foi estabilizado após milhares de anos sendo instável, de todos os seres fomos os mais afetados dizem que a culpa foi de nossas escolhas, mas acredito que nada vem de graça inclusive a liberdade. A ganância sempre irá comandar a humanidade, mas ...  

Vou seguir os passos de meu pai, ouço dizerem que sou estranha e egoísta mas não sou só tenho que viver, meu pai é um protetor natural da nossa área que é um pouco estranha, suas paisagens são de um tom cinza, neve cai constantemente e o clima é tão instável que não temos nem tempo pra pensar no que virá quando ele muda, pode chover, cair uma tempestade ou vir uma tempestade de areia. Essa terra não é tão fértil devido as tempestade de areias, mas as montanhas são então temos o que é preciso para sobreviver.

Venho treinando com minha tribo e meu pai desde que nasci e hoje posso me orgulhar de minha força, sou forte mas não muito ágil tenho meus defeitos o que me faz ter panes constantemente, tento melhorar devido aos chasseurs ou caçadores eles são como máquinas criados por uma criatura invocada e que comanda tudo por aqui e tudo digo da terra toda.

A sirene tocou, hora de começar. 

 - Não deveria estar aqui sozinha. - uma voz grave e rouca ecoou pelo monte.

- Eu sei, deveria estar olhando a muralha.

- Você sempre vai ao encontro do perigo, qualquer dia vai colocar sua família em perigo por isso. - ele era arrogante e é isso que ele quer passar pra todos.

- Estou voltando já. - respondo irritada.

O ser arrogante é meu irmã Ghost, não sei de onde venha e acho que nunca saberei mas para Ghost só devemos seguir pra frente porque o passado está morto, o presente é a mudança e o futuro é um mistério, no mundo a cada dia o caos aumenta e ele só se acaba. 

Gostaria de fazer parte das caçadas mas acho que nada vai mudar, eu não saberia ajudar e qualquer erro pode ser fatal, assim que cheguei na vila as poucas pessoas que existiam estavam trabalhando nesse vilarejo no meio das montanhas, como cheguei nem eu sei mas cheguei. Hidden às vezes me diz que eu devo apenas me focar em ficar no vilarejo e viver, a maioria aqui se divide em tarefas, as mulheres que são mais frágeis por doença ou por falta de conhecimento cuidam da comida, os mais fortes dos homens cuidam da caça, os mais velhos ficam nas montanhas e se tornam sábios como o Hidden, embora não seja tão velho o Hidden foi cedo para a vigia e com o tempo de guerra ele salvou sua nação, foi ele que me ensinou que o sentido da vida depende de nós, de cada um em cada sina, eu só espero que minha vida seja tão boa quanto a dele, não demorou muito para eu chegar até meu pai que mora no topo da montanha no caso sou filha do Hidden, quem me dera ser de sangue.

- Pai voltei, quer alguma coisa? - Por que perguntar? Me pergunto balançando a cabeça.

- Está atrasada! - Ghost consegue ser mais desagradavel do que já é. 

O Hidden fala pouco e só o necessário e também fala quando uma catástrofe se aproxima.

- Ei pirralha, vai pegar sua lança um dos nossos se feriu e precisamos de alguém para soltar a armadilha.

  A minha vida está resumida a isso, não sou perfeita para caçar mas nem simples demais para ficar na aldeia, não foi a primeira vez que ele me chamou para caçar, uma caçada algo não estava certo. Primeiramente não saímos com frequência, enquanto saia de casa notei o grupo se armar para sair, os cavalos estavam agitados, mais uma coisa com o tempo esse animais se tornaram híbridos, não que cavalos não existissem eu não tinha o meu ainda, cavalos normais eram bons mais Sempers eram um problema, os animais evoluíram para as pastagens mais próxima a nós, outra coisa não somos donos do bando todo, há uma aldeia entre essas montanhas nela e existe outro grupo que caça conosco, essa tribo é dona de metade do bando, caçamos animais chamados de Werts eles são metade cervo metade lebre, prato perfeito para Sempers.

Caso se pergunte o que são Sempers, eles basicamente são o híbrido de cavalo que mencionei, o corpo é normal mas a cabeça varia entre cobra e lagarto o que torna a mordida potente. A hora se aproximou e com ela o desespero a gente sairia das muralhas para caçar os portões de mais de 20 metros foram erguidos, então nossos cavalos dispararam em uma grama verde palha enquanto as montanhas rose davam ao lago uma cor interessante, passamos horas vagando pelos prados, nossos cavalos galopavam por sobre a fina camada de neve que havia iniciado de manhã era reconfortante ouvir o som deles, então meu grupo foi cercado pelos cavaleiros da tribo vizinha, algo que invejávamos deles e que só meu irmão possuía era os poderosos garanhões de patas aveludadas especiais das montanhas geladas de Conbuct, perto deles nossos cavalos eram tão fracos quanto um homem sem arma nesta terra, os homens cavalgaram mais devagar enquanto notavam destroços de robôs chasseurs.

- Andem mais rápido e temos companhia. - uma forte corrente de ar frio passou por nós enquanto vagávamos.

- Ghost! O bando! - esse era Marconi ou como o chamavam senhor do tempo.

- Depressa cerquem o grupo. - Grita Ghost.

Descemos rápido e meu cavalo sendo o mais lento, o bando disparou enquanto gritavam, flechas disparavam em direção ao bando, então metade de nós ficou com os abatidos enquanto o outro grupo seguia para o lado oposto guiando o bando. Eu desci de meu cavalo enquanto arrancava uma flecha do corpo do animal, o sangue fluido vivo e quente, as vezes me pergunto por que isso, porque tudo isso acontece mas sem resposta até agora. 

Paro de questionar quando ouço.

- Muito Bondosa princesinha! 

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