Perfect Soulmate - SUPERCORP

Capítulo XII

POV. KARA ZOR-EL

Encontrei M'egann hoje assim que cheguei na Catco, ela estava na entrada e Annalise estava com ela.

- Bom dia senhoras! – eu as cumprimentei.

- Bom dia, Kara. – M'egann disse.

- Bom dia Kara! – Annalise disse. – Vou deixar a M'egann falar com você e lhe espero na sua sala com a Mad.

- Tudo bem. – eu disse e ela se foi. – Bom M'egann somos nós duas.

- Sim, terminamos a reforma. – ela disse. – Já deixei na sua sala todos os documentos e as plantas novas e certificados de segurança das mudanças que fiz.

- Ótimo. – eu disse. – Vocês fizeram um excelente trabalho.

Peguei meu celular e fiz o pagamento da outra parte com uma comissão para todos.

- Fiz o pagamento com um acréscimo pelo excelente trabalho que fizeram. – eu disse.

- Obrigada Kara. – ela disse. – Eu mando a nota fiscal de pagamento por email assim que chegar no escritório.

- Tudo bem, mais uma vez obrigada. – agradeci e ela sorriu.

- Disponha! Se precisar sabe onde me encontrar. – ela falou e se foi.

Entrei no prédio e fui falar com a supervisora da G-Force, averigüei se as instalações estavam de acordo e ela me garantiu que estava, então subi pra minha sala.

Sabia o que a presença da Annalise aqui significava, os ex- funcionários agiram e entraram com uma ação contra mim e a CatCo, entrei na minha sala e a Mad estava com uma cara séria, diferente da expressão relaxada que ela tem.

- Pelo visto as noticias são péssimas. – eu falei rindo.

- Quando souber garanto que não vai conseguir sorrir por um tempo. – Annalise disse.

- Eu duvido muito, estou noiva da mulher que amo e ela está grávida, então tenho motivos de sobra pra sorrir. – eu disse.

- Kara o ministério da justiça aceitou o caso coletivo dos dois mil ex funcionários. – Annalise disse. – eu tentei tratar individualmente, mas foi negado.

- Já esperávamos isso Annalise. – eu falei.

- Sim, mas tem uma diferença. – ela disse com calma. – Estão processando a CatCo e você, o valor do processo é de dois bilhões e você deve depositar esse valor numa conta jurídica ou declarar falência e todos os seus bens serão vendidos para cobrir essa divida.

- Mas eu nem perdi ainda, como querem minha cabeça desse jeito? – eu questionei.

- Lembra as pessoas influentes que eles favoreceram. – eu assenti. – Estão agindo por debaixo dos panos.

- Então quais as nossas chances reais? – eu perguntei.

- Quase zero Kara. – ela disse irritada. – Estou fazendo o possível, mas acho que vou perder.

- Annalise disse que tem um braço do exercito muito influente ditando as regras. – Mad disse.

- É o CADMUS. – eu respondi. – Foram eles que atacaram minha casa e ordenaram a morte da minha família.

- Se for isso Kara. – Annalise disse. – Estamos perdidos.

- Tudo bem. – eu disse. – Se agirmos de outra forma iremos contra a lei correto?

- Sim, se você quiser tenho contatos e posso mexer uns pauzinhos. – Annalise disse.

- E as provas que fornecemos? – Mad disse.