Capítulo XIV

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POV. KARA ZOR-EL

Fui torturada e interrogada implacavelmente, queriam saber onde era a ilha que eu morava, queriam meus cristais e os da Sam, Graças a Rao eu deixei meu relógio na CatCo, o que me deixou mais surpresa era meu carrasco, a esposa da minha tia, Alex Danvers, nunca imaginei que ela poderia fazer isso.

- V-você está s-sendo obrigada? – perguntei. – E-eu posso l-lhe ajudar.

- Não estou sendo obrigada, me ofereceram uma promoção em troca da sua cabeça e informações que conseguir arrancar de você. – Ela respondeu.

- A-Alex porque? – perguntei. – E-Eles vão p-pegar a Sam T-também.

- Não vão não. – ela disse. – Só querem você, sua filha e a Lena.

Eu respirei fundo e parecia que estava inalando fogo.

- Fale Kara. – ela exigiu.

- É p-por d-dinheiro? – perguntei.

- É porque é o certo. – ela disse. – Responda onde é a ilha? Onde consigo um portal? Ou não serei boazinha.

- Faça o s-seu p-pior Danvers. – respondi e ela me apunhalou com uma farpa de kryptonita.

- FALA! – ela gritou exigindo.

- Rao ghaotiv ndivi! – eu disse.

- Fale no meu idioma! – ela disse e me deu um soco. – Responda o que eu perguntei.

- Rao ghaotiv ndivi! – eu repeti.

Isso só a irritou mais, mas eu continuei minha prece a Rao, injetaram kryptonita em mim e entendi que seria o meu fim, era agora que eu ia me juntar a luz de Rao.

Acordei num campo em Krypton e tive a certeza que eu morri, pois meu planeta havia explodido, andei até o lago e me sentei na beira, eu vinha aqui quando era criança procurar fósseis de espécies que não existia mais.

- Era um planeta lindo não concorda? – me virei e vi um homem negro alto e com olhos vermelhos.

- Rao! – eu disse. – Então eu morri mesmo.

- Sim e não. – ele disse. – É questão de semântica Karanizu.

- Minha yeyu me chamava assim. – eu disse com lagrimas nos meus olhos. – Onde eles estão?

- Estão na minha luz. – o deus respondeu.

- Então me leve até eles. – eu pedi.

- Não posso temos que esperar três dias. – Rao respondeu.

- Por que três dias? – questionei.

-Porque eu tenho esperança de que sua linda noiva vá conseguir lhe salvar. – respondeu cm um sorriso.

- Lena! Posso lhe pedir uma coisa? – ele me olhou.

- Claro Kara. – Rao disse.

- Se eu morrer, pode cuidar dela e dos meus filhos. – falei. – E se não for pedir muito, dê a ela alguém que a ame tanto ou quanto eu a amo.

- Tem minha palavra. – ele disse.

- Obrigada. – eu agradeci.

Ele ficou comigo em silencio, contemplando o lago e os planetas que pairavam na orbita de Krypton.

- Está na hora. – Rao disse. – Boa sorte Kara.

Antes que eu pudesse perguntar o porque senti meu corpo esquentar, eu estava pegando fogo. Eu cai na escuridão de novo e gritava, mas ninguém vinha ao meu socorro, foi pior do que o período que passei na zona fantasma e a dor era muito maior de tudo o que o Lex e o CADMUS me infligiram.

Perfect Soulmate - SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora