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Olá, olá queridos! Como vocês estão?

Aqui está mais um capítulo fresquinho! Admito que eu estou super, super ansiosa para escrever o próximo, então deve sair logo! Eu fico muito feliz pelo apoio que sempre me dão, nunca vou conseguir agradecer o suficiente!

Mas não tem muito para dizer hoje, então aproveitem o capítulo!

— Vocês vão se arrepender por isso! — o homem vociferou em um urro gutural ao avançar contra abuela Alma, Bruno e Jade, deslizando sobre a areia quente e densa para alcançá-los, mas foi bruscamente interrompido e se jogou assustado para trás quand...

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— Vocês vão se arrepender por isso! — o homem vociferou em um urro gutural ao avançar contra abuela Alma, Bruno e Jade, deslizando sobre a areia quente e densa para alcançá-los, mas foi bruscamente interrompido e se jogou assustado para trás quando a onça pintada de Antônio saltou em sua direção, se posicionando à frente dos três para defendê-los e rosnando contra o invasor, o qual se encolheu no chão e foi rapidamente socorrido pelos parceiros. O pequeno Tonito havia feito questão de mandar sua melhor amiga para acompanhá-los, garantindo que iria protegê-los. — Vocês não sabem do que nós somos capazes, quando notarem nosso desaparecimento vão…

— Não, são vocês quem não sabem do que nós somos capazes para proteger nosso lar — a voz firme e rouca de abuela ecoou pelo enorme quarto de Bruno, a matriarca se mantinha forte e séria diante dos assassinos e os encarava furiosamente, o olhar profundo e concentrado de forma feroz sobre os homens. Jade tentava se manter tão controlada quanto ela, ajeitando sua postura para não demonstrar o medo e permanecendo ao lado da mais velha, imitando sua face séria. — Me digam: quantas vilas destruíram? Quantas pessoas se atreveram a matar? Quantos pais tiraram de seus filhos?

A cada pergunta, o rosto de Alma se contorcia em uma revolta quase palpável, a voz se elevando e se espalhando de forma fantasmagórica pelo ambiente silencioso, os homens encarando-a de volta com carrancas intimidadoras em seus rostos brutos. Jade respirou fundo e desviou seu olhar para Bruno, notando que ele segurava o braço de sua mãe de forma protetora, aparentemente oferecendo-lhe força e amparo naquele momento. Apesar do calafrio que percorreu seu corpo e a fez estremecer ou das voltas que seu estômago insistia em dar dentro de si, Jade sabia que aquela família estaria segura. Eles eram a força um do outro e estavam juntos. Ela desejava que seus familiares tivessem se unido ao invés de fugir anos atrás, desejava imensamente que tivessem lutado contra aquilo como uma equipe, mas se lembrava que durante a confusão mal conseguia distinguir para onde seus primos e tios correram, todos pareciam assustados demais para pensar em contra-atacar.

— Vocês acham que só porque são essas aberrações esquisitas conseguem se defender? Não me façam rir! Esses poderzinhos não vão salvá-los de tudo, vocês são liberais imundos como qualquer outro! — o líder cuspiu contra o chão, hesitando um passo para trás quando a onça a sua frente se aproximou lentamente, mas a expressão irritada permaneceu em seu rosto. Jade conseguia se lembrar perfeitamente das vilas pelas quais passou enquanto vagava pela Colômbia, das vezes em que as viu ser atacadas e reduzidas a pó e chamas. Os gritos dos desconhecidos ainda ecoavam em sua cabeça antes de dormir, as cenas desesperadoras dos pais tentando proteger suas famílias e morrendo na frente de seus filhos ainda impregnava seus pesadelos. Ela ainda conseguia sentir o cheiro da fumaça e visualizar as lágrimas das jovens de sua idade que se debruçavam sobre os corpos de seus familiares, desonradas. Ela os odiava desde a primeira vez em que se deparou com aquele genocídio bárbaro, os odiava desde que soube do que se tratava. 

A Ilusionista | Camilo Madrigal - Encanto |Onde histórias criam vida. Descubra agora