Camilo Madrigal ama sua família e sua vila mais do que tudo, mas após passar toda sua vida preso por todos os montes e árvores que protegiam os cidadãos do mundo de fora, ele já estava cansado e terrivelmente entediado. Ele precisava de pessoas, lug...
Olá, olá queridos! Sim, eu sumi por uns dias... ok, sendo bem sincera, eu estava enrolando porquê esse é o ÚLTIMO capítulo e eu não queria que algo que amo tanto acabasse assim. Enfim, eu preciso agradecer imensamente a cada um de vocês que continuou comigo ao longo desse processo, eu me lembro de seus usuários e fotos, espero ansiosamente por vocês a cada capítulo. Muitas vezes pensei em simplesmente desistir, não tive momentos fáceis e não estou no meu melhor momento emocional, mas vocês me ajudaram a passar por tudo isso e eu nunca conseguiria agradecer o suficiente por tudo. Eu espero que aproveitem esse finalzinho!
Essa semana vou postar um bônus especialmente para vocês, então ainda vamos nos ver mais uma vez por aqui! Também vou revisar essa fanfic, mas não se preocupem! Ela continuará no ar e não vai interferir em nada nos acontecimentos. Se vocês relerem em algum momento, podem perceber uma diferença ou outra, mas nada gritante.
Se quiserem me acompanhar e ler mais fanfics, me sigam por aqui ou no wattpad! Pretendo postar mais histórias quando terminar as duas que estão em andamento e que voltarão a ser atualizadas na próxima semana. Se leram até aqui, eu agradeço novamente. Vocês são muito especiais para mim! Beijinhos queridos, até a próxima!
Dito isto, boa leitura!
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Jade concentrou sua atenção nas vozes distantes e abafadas que invadiam a pequena cozinha dos Madrigal, sentindo seu próprio poder silenciar os sons incômodos da festa que ainda acontecia no quarto de Victória e inundando o cômodo em um silêncio arrebatador. Seus olhos se abriram lentamente, ela ainda conseguia sentir a ardência após longos minutos de choro, seu rosto inchado era um alívio para o coração de sua mãe, a qual se recusava a soltar sua mão desde que haviam se reencontrado. Ela, sinceramente, nunca havia realmente esperado por aquele momento. Ela já havia perdido todas as esperanças até que, o mais de repente possível, Camilo lhe devolvesse seu motivo de viver; sua família.
A jovem respirou fundo e limpou as novas lágrimas que se formavam em seus olhos, fungando rápido e balançando levemente a cabeça antes de se apoiar sobre o ombro de sua mãe, o cheiro típico de nozes e folhas secas invadindo suas narinas delicadamente. Ela havia sentido mais falta daquilo do que poderia descrever. Seu irmão mais novo havia crescido mais do que ela imaginava e, agora, a encarava com um sorriso desajeitado e fazia piadinhas sem graça – das quais ela sempre ria – sobre tudo ao seu redor. Sua prima parecia processar tudo aos poucos e não tirava os olhos de si, às vezes se aproximando e acariciando seus cabelos ou simplesmente beijando sua bochecha em um gesto gentil. A verdade é que ela nunca esteve pronta para desistir daquela sensação de estar junto deles, apesar de saber que era inevitável. Acreditava que a morte era uma velha conhecida e amiga até o momento em que realmente a conheceu.
Vez ou outra um pensamento intrusivo despontava em sua mente, um medo quase irracional de acordar no quarto de Mirabel, sozinha e coberta por lágrimas verdadeiras e dolorosas. Ainda assim, ela se apegava mais ao calor do corpo de Maria e fechava os olhos, sentia que aquilo era real. Todos estavam ali ao seu lado após tanto tempo separados.
