ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ᴄʜʀɪs ᴇᴠᴀɴs 2

mafia

Emparelhamento: Mafia!Ari x leitor

A música filtra do seu telefone no balcão. Dançando na frente do fogão, você se encolhe com o calor que cai sobre seu rosto quando abre a porta do forno. Os aromas perfumados do seu frango assado com alho se espalham, você o inala com um sorriso. Ari vai adorar isso. Você está combinando com alguns de seus lados favoritos e mal pode esperar para que ele experimente sua nova receita.

Você ri baixinho, lembrando-se da última vez que você tentou algo novo, ele comeu até o último pedaço salgado e queimado do prato, apesar da sua insistência de que ele não precisava.

Fechando a porta, você abaixa o fogo, deixando tudo ferver. Tudo o que você precisa fazer é terminar de arrumar a mesa e pegar a cerveja dele na geladeira. Sua reunião deve estar quase no fim ..

Você dá um passo para trás, alisando as mãos na frente do vestido. Ele comprou para você há uma semana; ele se encaixa perfeitamente em você, realçando suas curvas e a cor é linda.

Você dá dois passos para longe do fogão, virando-se para a ponte quando um estrondo alto o assusta. Ele vem da frente da casa. Um segundo estrondo alto percorre os corredores, um grito agudo serpenteia pela sua garganta, seu coração bate em seu peito. Você olha em volta freneticamente, o medo percorre sua espinha, congelando você no lugar. Então você ouve a batida rítmica rápida de alguma coisa, alguém vindo pelo corredor.

Você está prestes a mergulhar para pegar a arma que ele escondeu debaixo da mesa quando ouve seu nome, rosnado, baixo e escuro em sua garganta.

Você reconhece essa voz.

Você reconhece esse tom.

Ari.

Ele invade a cozinha e suga todo o ar da sala com sua presença dominadora. Sua respiração fica presa na garganta, os olhos percorrendo de cima a baixo o homem desgrenhado. Você já viu Ari quando ele está com raiva, mas isso - isso é algo diferente. Mais primitivo. Suas mãos grandes agarram os lados da porta, sua parte superior do corpo se inclinando em sua direção como se estivesse fisicamente se segurando. Pequenos respingos de carmesim salpicam sua camisa branca, as manchas se espalhando pelo colarinho.

Ari estala o pescoço, o barulho baixo de trituração enquanto ele rola os ombros faz você dar um passo para trás. Olhos azuis profundos percorrem seu corpo, passando por seus pés descalços até suas panturrilhas, seus lábios se contraem e seu aperto aperta, a madeira rangendo levemente. Ele continua sua leitura de seu corpo trêmulo, varrendo para frente e para trás cautelosamente, pensativo, como se estivesse procurando por algo.

Seu olhar solene pousou em seu rosto, demorando-se em seus lábios antes de encontrar seus olhos arregalados. Um lampejo de alívio cruza seu rosto antes que mais raiva se infiltre, realçando suas características impressionantes. "Corre."

Suas sobrancelhas franzem, lambendo seus lábios secos, você zomba de um confuso "o quê?"

Ari fica ereto, sua cabeça roçando o topo do batente da porta. Seus dedos hábeis agarram a frente de sua camisa e ele a rasga, botões batendo no chão com pings agudos. "Corre. Agora. Brilho do sol."

Você não pode.

Ele está bloqueando a única entrada e saída da cozinha.

Você não pode correr.

Você estuda as mãos dele, observando enquanto sua camisa cai no chão, ele tira o cinto em um movimento rápido. "Não diga que eu não te dei a chance de fugir."

Seus olhos piscam para o rosto dele e sua barriga cai . Ele sabe que você não pode sair daqui. Ele sabe, e está fazendo isso de propósito. Calor, excitação e antecipação giram em sua barriga antes de se estabelecer entre suas coxas. Sua calcinha gruda em você, encharcada.