Resumo: Trabalhar como babá da família Barber é moleza, mas o que acontece quando o pai que você tem andado na ponta dos pés o ano todo chega em casa tarde da noite e encontra você dormindo em sua cama, vestindo sueter favorito ?
Embora você não pudesse dizer exatamente que amava seu trabalho, as acomodações e a compensação faziam com que o pequeno aborrecimento que você enfrentava no decorrer de um dia de trabalho valesse a pena. Enquanto a maioria dos estudantes de sua cidade universitária tinha arranjado biscates em restaurantes movimentados ou pequenas lojas pitorescas, você se tornou uma babá para a família Barber. Na verdade, era uma situação perfeita - sua mensalidade era coberta por bolsas de estudo, você só trabalhava à tarde e à noite, não precisava pagar por moradia, o 'trabalho' era um pedaço de bolo e seu empregador era o homem mais gostoso você já viu, porra.
Jacob era um garoto bem quieto – e talvez um pouco velho demais para ter uma babá, aos treze anos – então você era basicamente pago para garantir que ele não saísse de casa e comesse um jantar equilibrado nas noites. que seu pai chegou tarde do trabalho ou de outros compromissos. A unidade familiar era pequena com apenas Jacob e seu pai e, agora por extensão, você.
O procurador distrital Andy Barber havia deixado sua esposa discretamente um ano antes e se mudou ele e seu filho para longe de sua pequena cidade natal para recomeçar assim que você chegou à cidade para começar seu terceiro ano de escola. Você se conheceu nos corredores de uma loja de bebidas escuras enquanto estava na frente da vasta seleção de vinhos, dentes cravados no lábio inferior enquanto seus olhos examinavam todos os rótulos das variedades vermelhas: merlot, cabernet sauvignon, Malbec, pinot noir, Sangiovese.
Vendo sua hesitação em fazer uma seleção, ele facilmente entrou e encontrou algo doce para você, dizendo que o lembrava de você com um sorriso encantador. Era uma garrafa despretensiosa com um rótulo minimalista – um vin santo que inundava sua língua com uma doçura que lembrava os dias quentes de verão e geleia de cereja. Foi perfeito - e foi aí que tudo começou.
Você cruzou caminhos em sua pequena cidade universitária várias vezes e agora, mais de um ano depois, você se instalou perfeitamente na vida do Barbeiro. A grande casa colonial, escondida no bairro fechado, estava quieta enquanto o relógio se aproximava da uma da manhã. Andy precisava ir a alguma festa de gala, esfregar ombros e untar as mãos e fazer todo tipo de coisa de advogado, então, depois do jantar, você se encarregou de limpar a casa depois que Jacob foi para a cama.
A cozinha foi limpa do jantar que você preparou, os pratos foram lavados e guardados, e você terminou de lavar a roupa. Todos os lençóis estavam guardados no armário do corredor, mas você se viu hesitando na porta do quarto vazio de Andy quando a sonolência começou a afundar em seus ossos. Havia apenas algumas camisas que precisavam ser penduradas em seu armário. Você balançou para frente e para trás em seus calcanhares, deliberando silenciosamente enquanto apoiava a cesta em seu quadril, olhando para cima e para baixo no corredor silencioso e vazio, como se ele fosse aparecer e castigá-la por sequer considerar a ideia. Ele nunca disse que seu quarto estava fora dos limites para você; na verdade, Andy sempre disse para você se sentir em casa.
Seria apenas por alguns minutos de qualquer maneira.
Sufocando um bocejo, você silenciosamente abriu a pesada porta de madeira e entrou no quarto escuro. Ligar o interruptor de luz acendeu uma lâmpada, banhando vagamente o espaço desconhecido com uma luz quente e reconfortante. Parecia exatamente como você tinha imaginado — não que você tivesse passado muito tempo imaginando o quarto do seu patrão.
No—never.
Certamente não quando ele descia para a cozinha nas manhãs de sábado em calças de pijama de flanela surrada e fazia café para vocês dois compartilharem em silêncio enquanto Jacob dormia, e definitivamente não quando você estava deitada em sua cama, no quarto ao lado para o dele, com os dedos deslizando por baixo do tecido sedoso de sua calcinha enquanto você se lembrava da sensação dos olhos dele em você do outro lado da mesa de jantar.
