Estamos viajando a um tempo. Paramos em outra cidade novamente, mas já estamos exaustos. Não por cansaso físico, mas pelo emocional. Ao menos eu e Legis. Slayer não pareceu muito abalado com oque houve a alguns dias, ele só me parece indiferente, sem se importar muito com aquela situação... eu acho que eu não ando fazendo nada relevante pra ajudar.... me sinto perdido sem você, ao menos você sabia de tudo e ainda me lembrava de pensar positivo.
-Garoto- diz Slayer me chamando.
-Oque foi?- pergunto a ele.
-Pode perguntar ao frentista do posto quanto está a gasolina enquanto abasteço?- diz Slayer.
-A claro- digo me levantando e deixando minha antiga máscara no chão da Van.
Ando até a loja de conveniência e tento falar com o funcionário que estava sentado atrás do balcão.
-Ei, o senhor pode me dizer o preço da gasolina?- pergunto a ele.
Ele apenas fica parado encarando o nada sem dizer uma única palavra.
Mas que cara estranho... dá medo.
-Ei, o senhor está me ouvindo?- pergunto novamente, mas ele continua sem responder ou se mexer.
Olho para a porta do estoque e vejo que há uma pessoa pegando algumas coisas e revirando algumas caixas.
.... meu Deus, a loja tá sendo roubada e o ladrão está ali destraido.... será que eu faço algo? Eu falo pro Slayer? Mas e se o ladrão me ouvir e nos atacar? E se ele não estiver sozinho? Droga! Eu tenho que fazer algo.
Vejo que o ladrão vai até uma das caixas onde tinha algo brilhando e fica lá olhando aquilo.
É minha chance de fazer algo.
Pulo em cima das costas do ladrão e agarro seu pescoço. Ele fica surpreso e se joga na parede me atingindo e me quase me fazendo larga-lo, mas eu continuo o segurando. Ele apenas para e pega uma flor do bolso, eu de alguma forma sabia que isso era algo que fez o homem do balcão ficar daquele jeito então apenas solto ele e vou para o outo lado da sala.
-Você consegue sentir a energia da flor?- diz o ladrão.
-Energia?- pergunto confuso.
Olho para o chão e vejo que a caixa que ela mexia tinha caído e nela estava um celular.
-Oque!?- digo surpreso tentando pegar o celular.
Derrepente uma teia de aranha se gruda no celular e o puxa para a mão do ladrão.
-Então você também está atrás do retângulo brilhante mágico?- diz o ladrão.
-Você tá falando do celular?- digo a ele.
-Então é esse o nome do objeto descrito- diz o ladrão.
-Porque você você está atrás de um celular?- digo a ele.
-Isso não é da sua conta- diz o ladrão.
-Eu preciso desse celular, por favor- digo a ele.
-Não o entregarei a você- diz o ladrão.
-Nesse caso, eu o pego a força- diz Slayer que aparece derrepente e segura a mão do ladrão.
-Boa Slayer!- digo animado.
-Não queria fazer isso, mas que a glória das antigas raízes seja preservada- diz o ladrão enquato derrepente o celular começa a se encher de plantas e explode.
-Não!- digo enquanto os pedaços do celular caem pelo chão da sala.
-Que as raízes me perdoem- diz o ladrão que se solta e corre para fora do posto enquanto tentamos o seguir.