Perrie desabou sobre a cama, fazendo as molas sacudirem. Depois que ela fugiu do cemitério – e de Zayn – ela praticamente correu até seu quarto. Não se preocupou sequer em acender uma luz, por isso acertou a cadeira com o dedinho do pé. Se enrolando em uma bola e segurou seu pé latejante. Pelo menos a dor era algo real com que ela poderia lidar, e é algo deste mundo. Ela estava tão feliz por finalmente estar sozinha.
Houve uma batida na porta.
Ela não tinha uma pausa.
Perrie ignorou o bater. Ela não queria ver ninguém, e quem quer que fosse iria ficar a dica. Outra batida. Respiração difícil e catarrosa, alergia cheias de som pigarro.
Danielle.
Ela não podia ver Dani agora. Ela iria soar como louca se tentasse explicar tudo o que lhe tinha acontecido nas ultimas 24 horas, ou ia ficar louca colocar uma cara normal e mantê-lo para si.
Finalmente, Perrie ouviu passos de Dani pisando fora no corredor. Ela suspirou aliviada, que se transformou em um gemido longo e solitário.
Ela queria culpar Zayn por desencadear esse sentimento fora do controle de dentro dela. E por um segundo, tentou imaginar sua vida sem ele. Só que foi impossível. Como tentando lembrar sua primeira impressão que teve de uma casa depois de você viver nela durante anos.
Isso era o quanto ele a marcou. E agora ela tinha que descobrir uma maneira de passar por todas as coisas estranhas que ele lhe disse esta noite. Mas no fundo da sua mente, ela manteve uma espiral de volta para o que ele disse sobre o tempo que passaram juntos no passado. Talvez Perrie não pudesse se lembrar exatamente os momentos que ele tinha descrito, mas de um jeito estranho, as suas palavras não foram de choque total. Foi tudo de alguma forma familiar.
Por exemplo, ela sempre odiou, inexplicavelmente, tâmaras. Até mesmo a visão delas fazia Perrie se sentir enjoada. Ela começou a dizer a mãe que era alérgica, assim ela não tentava empurrar escondidas nas coisas que havia cozinhado.
E ela implorava aos pais a levá-la ao Brasil praticamente sua vida toda, embora nunca pudesse explicar exatamente porque queria ir.
E tinham as peônias brancas. Zayn tinha dado a ela um buquê após o incêndio na biblioteca. Sempre houve algo tão incomum sobre elas, tão familiar ao mesmo tempo.
O céu era um carvão, com apenas algumas tragadas de nuvens brancas. Seu quarto estava escuro, mas as flores pálidas no peitoril da janela se destacaram na obscuridade. Estavam no vaso há uma semana, e não havia uma única pétala murcha. Perrie sentou-se e respirou suavemente.
Ela não podia culpá-lo. Sim, ele parecia louco, mas também estava certo – ela foi quem falara com ele de novo e de novo, sugerindo que eles tiveram algum tipo da história. E não foi só isso. Ela também foi a única que viu as sombras, o que encontrava-se envolvido na morte de pessoas inocentes. Ela tinha tentado não pensar sobre Trevor e Todd quando Zayn começou a falar sobre a morte dela mesma, ele a havia visto morrer tantas vezes.
Se houvesse alguma forma de entender uma coisa dessas, Perrie queria perguntar se Zayn já se sentiu responsável. Pela perda dela. Se a sua realidade era feia, infestada pela culpa secreta enfrentada a cada dia.
Ela afundou na sua cadeira, que de alguma maneira fez o caminho para o meio do quarto, derrubando a menina com metade do corpo embaixo da cama. Ouch.
Quando ela chegou embaixo dela, tateou a mão até um objeto duro, ela se sentou, e encontrou um livro grosso.
Luce mudou-se para a parede e acendeu seu interruptor de luz, então apertou na feia luz fluorescente. O livro em suas mãos foi um que nunca tinha visto antes. Foi consolidado no pálido pano cinzento, com os cantos desgastados e no interior um cola marrom.

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fallen [zerrie]
Fanfictionhavia algo estranhamente familiar em zayn malik. misterioso, ele captura a atenção de perrie edwards desde o momento que ela o vê em seu primeiro dia no internato sword&cross, em savannah, geórgia. ele é a única distração em um lugar onde tudo é pro...