Conhaque

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Em uma de minhas mãos havia um copo.
Nele derramei um pouco de conhaque.
Em uma noite fria a beira da janela.
Observando a lua ao som do tic tac.

Levei a boca um gole.
Que em minha garganta desceu queimando.
Suspirei profundamente.
Aos poucos me acalmando.

Veio a memória o seu sorriso.
E dos seus toques calhentes eu me lembrei.
Com um copo de conhaque nas mãos.
Novamente te desejei.

Um gole de conhaque.
Admirando o luar.
Um gole de conhaque.
Esperando você voltar.

Um gole de conhaque.
A beira da janela.
Um gole de conhaque
Me tornando um sentinela.

Lorrayne de Freitas

@cantinhosdospoemas

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