"Meus olhos capturaram o grande casarão, após chegar de Paris, imaginando mil e uma ideias para botar em prática. Mesmo antigo do jeito que era, sabia que poderia dar uma reforma aqui e ali para que ele ficasse ainda mais aconchegante.Meu padrasto veio ao meu encontro, me abraçando e agradecendo por estar de volta. Poderia ter sido um tanto egoísta sair e deixá-lo, sendo que ele também sofria pelo luto tanto quanto eu. De qualquer forma, havia voltado e daria todo o meu apoio para si. Comentei sobre reformar aquele lugar e transformar na melhor pousada que minha mãe já imaginara.
— Você tem certeza disso? - ele se virou, com uma garrafa de chá e trazendo para ao encontro da mesa, servindo para ambos. - Vai deixar a faculdade de lado para construir aquela pousada? Você não tem essa obrigação.
— Tá tudo bem. Sinto que meu destino sempre foi ajudar mamãe com o casarão. - sorri pequeno, tomando um gole do chá. - Vou procurar um emprego e aprender um pouco mais sobre empreendedorismo, para então abrir essa pousada. Esse lugar tem potencial, sabe?!
— Você fala como sua mãe. - sua voz saiu um tanto carinhosa. - Se você tem certeza disso, te dou total apoio. Continuarei com o comércio de peixe para te ajudar.
— Obrigado, pai. - ele ficou um tanto surpreso por chamá-lo daquela forma, mas sorriu feliz pela afeição.
Foi então que conheci Kim Seokjin, filho do dono de uma mercearia. Ele era mestiço, já que o pai era coreano e a mãe italiana. O garoto havia terminado de cursar empreendedorismo e era tudo o que eu precisava. Nos tornamos amigos e alguns meses depois contei para ele sobre a ideia e ele ficou um tanto entusiasmado. Já o pai, não gostou muito da ideia do primogênito ir trabalhar em outro lugar fora do comércio dele.
Mas no fim, acabou o convencendo com ajuda de sua mãe. Arranjaria alguém para trabalhar aqui quando estivesse lá. Ainda faltava muito trabalho, mas com a ajuda dele e do meu padrasto, eu estava super animado.
— Tchau, até amanhã! - me despedi do mesmo, segurando algumas sacolas com dificuldade. Teria que subir o morro até o casarão onde morava.
Jun-hoo ficaria o resto da tarde trabalhando, então não voltaríamos juntos como de costume. Poderia ter aceitado a ajuda de Jin, mas insisto em ser teimoso, agora tenho que carregar tudo isso.
A divindade só poderia estar ouvindo meus praguejos, pois foi só mais um passo e as tangerinas do saco caíram após ele se romper, rolando para todos os lados. Choraminguei, deixando as sacolas no chão para poder pegar as malditas frutas que se espatifaram no chão.
— Dia ruim? - levantei o olhar ao ouvir um coreano que não estava nem um pouco acostumado a ouvir ali, além de Seokjin e Jun-hoo, captando um rosto bonito me olhando agachado. O homem tinha fios loiros que contrastavam com a pele amorenada. Seu sorriso era caloroso e tinha um formato de coração.
— Ah… - notei que estava olhando demais para ele, então abaixei o olhar para as frutas. - Sim, mas estou acostumado.
— Não pode se acostumar com coisas ruins, elas só vão querer se aproveitar ainda mais de você. - ele se abaixou, pegando algumas frutas e colocando nos sacos.
— Tem razão. - não havia entendido muito bem sua metáfora, mas não importava muito.
— Você mora aqui? - ele puxou assunto, após terminarmos de pegar as tangerinas.
— Sim, no alto daquele morro. - apontei para o alto de todo aquele morro. - É meio longe, mas já estou habituado. - dei de ombros.
— Quer ajuda para levar as sacolas?
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Mamma Mia!
FanficMin Yoongi estava prestes a inaugurar o hotel que era o sonho de sua falecida mãe, só não esperava os homens de seus antigos relacionamentos aparecessem para tal evento. Ao decorrer da história ele tem que resolver assuntos pendentes com eles, reviv...