Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
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Harry estava com um êxtase persistente em seu peito. Ele não estava entendendo isso, porque ele estava assim desde que deixou Draco em seu prédio, minutos antes. Aquele pequeno ômega meio-lobo tinha deixado seu cheiro por todo seu carro e o lobo pensou seriamente em voltar lá apenas para pedir para que Draco perfumasse o carro inteiro. Era delicioso, o melhor cheiro que já sentiu.
Quando chegou em casa, o carro de Remus estava lá e Harry bufou, já sabendo que seu amigo iria reclamar do meio-lobo. Ele deixou o veículo na garagem e saiu dele, pronto para a provável discussão que teria com seu melhor amigo.
O clã Potter tinha um local apenas para eles. Era como um condomínio, com muitas casas e ruas de tamanhos diferentes. Era quase um bairro inteiro, apenas para eles. Harry se preocupava em manter os seus por perto. A Gryffindor era a maior família da máfia europeia e seus clãs estavam espalhados por todo o Reino Unido, que era o território deles. Harry, como líder do clã e da família, se preocupava em manter os seus seguros.
Apenas a luz da sala estava acesa, não que o lobo precisasse dela para enxergar ou para saber que seu amigo estava lá. Remus estava sentando no sofá baixo da sala, com um copo de uísque na mão e olhava para a lareira acesa. Os membros do clã Potter costumavam ser muito tradicionais, então eles gostavam de móveis baixos e mal tinham cadeiras em casa, substituindo todas por almofadas confortáveis. Harry foi até o amigo, servindo-se da bebida e sentando-se ao lado dele.
“Desembuche logo, Moony.”
“Você não transou com ele, transou?” Remus suspirou.
“Está com ciúmes, Moony?” Harry provocou e seu amigo revirou os olhos. “Sabe que meu coração é seu e sempre será.” O lobo riu, ficando sério em seguido. “Não, Remus, eu não transei com ele. Eu não faria isso, não tão rápido. Nós só ficamos minutos sozinhos.”
“Costuma ser tempo o suficiente para que você traga os ômegas para cá.”
“Não o Draco.” Harry se recostou no sofá. “Não, eu não faria nada tão rápido com ele. Com o Draco eu me demoraria, eu passaria horas reverenciando o corpo dele. Eu...”
“O cortejaria e colocaria uma mordida no pescoço dele?”
“O que?” Harry virou o rosto rapidamente para Remus, com os olhos verdes arregalados. “Do que está falando?”
“Harry, você está falando dele como se estivesse falando do seu soulmate. Você sabe como nós somos, nosso lobo sente quando encontramos nossa alma gêmea.”
Harry não respondeu, ele desviou os olhos, sabendo que seu amigo estava certo. Lobos eram terrivelmente instintivos e seus lados mais primitivos costumavam perceber as coisas antes mesmo de seus lados racionais. Desde o momento em que entrara naquele restaurante, seu lobo ficou agitado ao sentir o cheiro que estava espalhado pelo local. Os outros não pareciam notar o cheiro ali, mas ele notou.
