Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
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Nove
Como Harry sempre conseguia o que queria – e Draco suspeitava que fosse daquela forma para todos os lobos puros – e sua mãe também, aparentemente, não foi surpresa nenhuma quando os pais do ômega disseram que passariam mais uma semana com eles. Draco ficou extasiado, muito contente de que teria mais tempo com os pais, antes que eles voltassem para sua cidade. William também estava nas nuvens, por ter suas duas vovós por perto durante mais tempo, para mimá-lo.
Malfoy estava muito agradecido que seus pais se deram bem com todos da Gryffindor, sua mãe e sua sogra já eram melhores amigas. Draco suspeitava que Narcisa e Lilian planejavam alguma coisa para adiantar algum neto – talvez alguns. Esse pensamento fazia suas bochechas queimarem, como passou muito tempo sem um relacionamento, e por não gostar muito dos efeitos em seu corpo, o ômega não tomava anticoncepcionais, nem supressores. Dessa forma, não precisaria de muito para que ele engravidasse.
Draco queria ter mais filhotes com Harry.
Naquele dia, havia algo de errado, Malfoy percebeu. Normalmente, Harry mandava mensagens durante o dia, perguntando como ele ou o filhote estavam na escola, ou apenas dizer que estava com saudades. Harry era sempre um alfa tão atencioso. Mas, naquela tarde, não havia nenhuma mensagem e o lobo nem mesmo respondeu as que Draco tinha mandado. O ômega sabia que o mais velho era ocupado, mas Harry sempre parecia ter tempo.
Quando a aula do dia terminou, o loiro fez como em todos os dias: ele se despediu de suas crianças, aguardando William juntar todas as suas coisas para segurar sua mão e deixarem a sala. Blaise estava por ali, também saindo de sua sala, onde Oscar já estudava. Depois de algum tempo, Malfoy esperava que os pais já tivessem se acostumado com o fato de Draco estar envolvido com a Gryffindor, mas estava completamente enganado.
O ômega soube que havia algo de diferente quando, ao chegar ao pátio, Harry não o esperava. Quem estava ali era Remus. O alfa estava sério, falando no celular e parecia irritado. Ele se aproximou do lobo, preocupado, recebendo uma reverência rápida e respeitosa do outro. Os demais se mantinham afastados, com medo do alfa. William parecia não notar nada de errado, correndo para o alfa, que guardou o celular e segurou o filhote no colo.
“Tio Moony!” O filhote gritou, esfregando suas bochechas, Draco sorriu um pouco com o fato de todos os lobos serem tão amorosos com seu filho.
“Oi, pequeno. Draco.”
“Olá, Moony. Aconteceu alguma coisa com Harry?”
“Ah, eu não sei se deveria...” Draco não deixou o amigo terminar de falar, cortando sua frase.
“Lupin, se aconteceu algo com Harry, eu quero saber.” O ômega exigiu.
“Tudo bem.” O lobo bufou. “Aquele policial que teve problemas com você... Ele prendeu o Harry.” O que?! “Pansy está indo para a delegacia, resolver tudo. As acusações não têm fundamento, mas Harry estava bem irritado.”
