Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Três
Draco tinha ficado muito feliz em ter feito os novos amigos. Ele também estava muito feliz de ter conhecido Harry. O alfa não era exatamente um amigo, parecia errado ao ômega que o outro fosse apenas isso, mas ele não conseguia determinar o que exatamente o lobo era.
Não era como se Malfoy tivesse alguma pressa em descobrir, de qualquer forma.
Ele e Blaise acabaram ficando realmente próximos dos membros da Gryffindor – ou pelo menos dos que estavam no almoço/jantar de natal – e passaram o ano novo com eles, também. Foi divertido e, contra tudo o que pensara, a avó de Blaise estava lá também e não se importou em estar numa festa com um monte de mafiosos perigosos.
Durante praticamente toda a festa de ano novo, Harry não saiu do lado dele. O alfa o abraçava pela cintura e parecia muito orgulhoso desse fato; eles dançaram juntos e o lobo foi o primeiro a desejá-lo ‘feliz ano novo’, quando os fogos alcançaram o céu, antes que o ômega ligasse para sua família.
Draco adorou aquela noite, principalmente por Harry ter perfumado aquele casaco que emprestara anteriormente a ele, em seu aniversário. Ele ficou com o cheiro do alfa em seu corpo e depois, também. O loiro ainda estava com o casaco do alfa e não sabia se pretendia devolver.
Harry também não parecia fazer questão de tê-lo, de qualquer forma.
»
O recesso de inverno acabou e, logo depois do ano novo, as aulas voltaram. Draco já estava com saudade de suas crianças, principalmente de William. As crianças correram em sua direção e abraçaram-no apertado, falando sobre as saudades que sentiram; Draco amava a inocência infantil, despertava seus instintos maternais.
William foi o último a chegar, o pequeno alfa estava com as bochechas coradas e sorriu timidamente para o ômega, antes de oferecer a Malfoy uma pequena margarida. Aquele filhote era adorável, Draco o amava. Ele aceitou a flor, deixando um beijo na bochecha do garotinho, antes que este fosse sentar em sua mesa. O loiro deixou a flor em sua mesa, e sorriu para sua turma.
“Bom dia, crianças.” O professor saldou.
“Bom dia, tio Dray.” As crianças responderam em uníssono, completamente empolgadas.
“Prontos pra voltarmos com nossas atividades?”
“Sim!”
Malfoy riu com suas crianças e pegou seu livro, pronto para começar a aula do dia. O ômega iniciou uma revisão do alfabeto e de algumas sílabas, as crianças estavam começando a aprender a ler e ele adorava ver seu desenvolvimento; Draco sempre começava ensinando as crianças a escreverem seus nomes, então passava para outras palavras.
Malfoy estava formando sílabas com seus alunos, um sorriso feliz em seus lábios avermelhados. Uma batida soou à porta e Draco foi abri-la, dando de cara com um beta que era o coordenador da escola, que tinha um sorriso amarelo e não o olhava nos olhos. O ômega perdeu o sorriso, sabendo exatamente o que o outro diria e não querendo ouvir; ele sabia que alguns dos funcionários da escola viriam falar consigo sobre o ocorrido da véspera de natal, dado o fato de que Draco tinha saído do grupo da escola.
