Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
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Onze
Draco olhava para seu alfa, que ofegava levemente sobre o ninho. Era terça-feira e o rut do lobo tinha chegado antes do que imaginavam. O ômega sentiu o perfume de seu soulmate mais forte assim que acordou, o braço de Harry estava firme ao redor de sua cintura e o alfa, já acordado, esfregava a meia-ereção contra sua bunda; em resposta, Malfoy apenas gemeu baixinho, seu ômega implorando para apenas se submeter ao outro. Mas ele sabia que ainda não poderia se entregar, os dois tinham três filhos que precisavam ficar cientes da situação e Draco pediria que Hermione ou Rony cuidassem deles durante os próximos três dias. Ele precisava avisar à escola, também.
O ômega fez um pouco de esforço para sentar, quase não conseguindo, porque Harry era muito mais forte que ele. Draco segurou o rosto de seu alfa com as duas mãos, olhando fundo em seus olhos esmeraldas, que tinha as pupilas dilatadas, o verde quase se perdendo. O ômega respirava pela boca, fazendo o máximo de esforço para não inspirar seu cheiro de hortelã, porque sabia que perderia a cabeça se o fizesse.
“Lobo, me escute. Eu preciso cuidar dos nossos filhotes antes de cuidar você. Você me entende, alfa?” Draco perguntou, preocupado.
“Entendo.” Harry respondeu, soltando sua cintura, parecendo precisar de todo seu autocontrole para fazer aquilo. “Vá, rápido.”
Draco apenas assentiu, levantando-se rapidamente do ninho e deixando o quarto. O primeiro quarto em que parou, foi o de Albus; ele entrou e foi até o filhote, que ainda dormia tranquilamente. Malfoy o balançou pelos ombros, assistindo-o acordar lentamente, seus olhos escuros completamente desfocados. Levou um tempo até que o beta finalmente o olhasse, sentando-se na cama com vagareza, um longo bocejo deixando sua boca.
“Mãe? O que foi?” Albus perguntou em um sussurro confuso.
“Querido, seu pai está entrando no rut. Preciso cuidar dele, pode levar seus irmãos para a casa da sua tia?” Draco disse rapidamente, o que pareceu deixar o outro confuso. “Levem seus materiais escolares e roupas para alguns dias.”
Mesmo ainda um pouco confuso, Albus concordou, assentindo enquanto ainda despertava. Draco viu de relance o beta ficar de pé, enquanto deixava o quarto, para seguir Scorp e repetiu o mesmo processo com o filhote ômega e seguiu para o quarto de seu caçula. Malfoy sentiu seu peito doer ao pensar em acordar o alfinha de seu sono tranquilo, mas sabia que William ficaria muito chateado se acordasse na casa da tia e simplesmente não pudesse ver seus pais. Sendo assim, Draco acordou seu garotinho com delicadeza, trazendo-o para seu colo, William fungou um pouco, inspirando seu perfume, antes de seus olhos abrirem parcialmente.
“Cedo, mamãe. Quero dormir mais.” O filhote reclamou.
“Eu sei, meu amor. Você vai poder dormir mais um pouquinho, mas a mamãe precisa explicar uma coisa para você.”
