Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
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Doze
“Eu estou tão feliz, amor. Finalmente estaremos todos juntos, hm?”
Draco sorriu de forma doce para seu alfa, virando-se para ele, segurando uma caixa cheia de livros, que Harry prontamente tirou de suas mãos. Depois de um merecido descanso, durante o fim de semana, eles estavam aproveitando que as crianças estavam na escola para realizar a mudança do ômega. Eles não tinham avisado aos filhotes, então seria uma surpresa, uma boa surpresa.
“Nós já estamos todos juntos, alfa.” O ômega riu. “Só estamos tornando tudo oficial. Eu também estou feliz por isso.”
“Nós devemos começar o cortejo em breve. Não é bom para a reputação do ômega dormir junto do alfa, antes do cortejo.”
“Você não parecia preocupado com isso há dois dias. E, de qualquer forma, eu já sou a mãe dos seus filhos, não é?”
“Você, é, lírio. A melhor mãe do mundo, não é?”
Draco sentiu suas bochechas queimarem. Era um pouco ridículo, porque ele e Harry passaram dias transando como dois coelhos e, agora, ele estava corado por um simples elogio, mas Draco gostava tanto de ser elogiado por seu soulmate. O alfa se aproximou, deixando um beijo rápido em seus lábios, antes de voltar a arrumar as coisas. Draco fez o mesmo. Quando terminaram tudo no quarto, eles seguiram para a sala, onde Dean e Seamus empacotavam mais livros e alguns objetos de decoração em caixas. Malfoy ficaria com a maior parte de suas coisas, mas doaria os móveis.
“Obrigado pela ajuda, pessoal. Vou fazer um lanche para nós, quando chegarmos em casa.”
“Não se preocupe, chefe.” Dean respondeu, o cabelo preto dele estava preso em um rabo de cavalo alto. “Sempre que precisar.”
“Exato, lei número um.” Seamus complementou. “Família em primeiro lugar.”
“Tudo bem.” Draco disse, antes de se assustar com o som de algo quebrando. Ele correu na direção da cozinha, vendo Neville agachado, pegando cacos do que fora um copo de vidro.
“Neville, você está bem?”
“Estou, chefe. Não se preocupe.”
Draco ainda estava se acostumando com aquilo. Ele não era o chefe, este era Harry, mas, pelo que pôde entender, ser o ômega do líder o garantia essa posição. É claro, não eram todos os que o chamavam daquela forma, mas eram pessoas o bastante para que o ômega entendesse sua posição. E, de qualquer forma, não era como se ele não gostasse daquilo, fazia Draco se sentir importante.
