How to get a mafia boss - Drarry

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Xx Grinch

Dezesseis

Harry não esperou Remus estacionar direito o carro, antes de descer dele e correr na direção de Conan. Eles estavam nas docas, local onde tudo tinha acontecido. O lobo seguiu entre os presentes, vendo o corpo do beta que fora assassinado estirado no chão, ele rosnou com aquilo. Harry não via a hora de encontrar todos os membros da Slytherin e arrancar suas cabeças para que não provocassem mais problemas, então poderia viver em paz com sua família, finalmente. 

Conan estava parado, recostado em um container, com os braços cruzados na frente do corpo. O ômega tinha o olhar vazio, encarando as portas verdes abertas, caixas faltando no interior, era o olhar que todos os membros do clã Gray tinham quando estavam em serviço. Quando Potter estava perto o bastante, o outro lobo endireitou o corpo, abaixando a cabeça em respeito à sua autoridade. O irmão gêmeo dele, Reymond, aproximou-se dos dois, uma prancheta em mãos; ele também abaixou a cabeça para Harry, o mesmo olhar vazio lhe foi direcionado.

“O que eles levaram?” O líder perguntou, sendo direto.

“Armas, tanto brancas quanto de fogo.” Reymond respondeu. “Boa parte do carregamento desse trimestre se foi. Mas vamos recuperá-lo, Gordon está já cuidando disso.”

“Muito bem.”

“Não foi o que eles levaram da gente que é mais preocupante.” Conan quase sussurrou. “Diggory mandou uma mensagem, estão na Escócia, também. Têm muitos filhotes desaparecendo por lá, ômegas também.”

“Eles estão ousados demais.” Harry rosnou, a ira enchendo cada uma de suas veias. Ele olhou para Conan. “Digam para Diggory cuidar disso, eu não vou admitir esse tipo de coisa no meu território. E se qualquer um dos nossos for pego ajudando alguém da Slytherin ou aliado a alguém de lá, será acusado de traição. Pena de morte.”

“Sim, líder.” Os dois irmãos responderam juntos, abaixando a cabeça para si.

Ele estava enfurecido, seu lobo arranhava pela vontade de retaliação. Ele queria matar, estraçalhar, até não restar mais nada da Slytherin, em lugar nenhum. Draco e ele ficariam livres daquilo, para sempre. Outro alfa se aproximou dos três, impecavelmente vestido em um terno de cores claras, uma gravata borboleta bem amarrada em seu pescoço e o cabelo loiro em um firme topete. Aziraphale era um dos melhores no que fazia, nada nem ninguém podia se esconder dele, Harry confiava no mais velho cegamente. Aziraphale tinha um sorriso gentil nos lábios, contrastando com os olhos claros, que estavam afiados como uma adaga recém-terminada. Perto de Harry, ele parou e abaixou a cabeça, antes de olhar para dentro do container verde.

“Oh, vejam que estrago!” O loiro disse, fazendo um bico. “É realmente uma perda e tanto, líder. Melhor dizer a Diggory que ele cuide apenas dos ômegas e dos filhotes, Reymond e eu podemos cuidar dessas cargas.” Reymond concordou com aquilo.

“Não. Você vai fazer outra coisa, Phale.” Harry proferiu de forma séria. Aziraphale apenas assentiu, esperando pela ordem. “Encontre o traidor e traga-o para mim.”

“Como quiser, vai ser uma boa caçada.”

“Harry!” Remus chamou e ele se virou para o amigo. O outro alfa vinha com o restante dos presentes ali. “Já mandamos o corpo e a família será devidamente informada, o que vai fazer agora?”

“Vamos fechar tudo e voltar para casa. Conan e Reymond, achem a carga e recuperem tudo, não importa quem precisem matar. Se acharem algum ômega ou filhote, tragam em segurança.”

“Sim, líder.” Os gêmeos responderam, então deixaram o local, depois de uma rápida mesura.

“Phale, é melhor avisar a Crowley que vai ficar ocupado por um tempo.” Harry disse ao loiro.