Em que Draco é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera de Natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Adaptação autorizada pela Sanmonn...
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Seis
A casa de Harry estava um verdadeiro caos, naquele dia, desde a manhã, pessoas iam e vinham, levando e trazendo coisas. No condomínio da Gryffindor havia um enorme salão de festa, que era utilizado apenas para grandes confraternizações, como era o caso da Apresentação. Como não era o maior especialista em decorações, Harry deixava tudo por conta de Ron, que além de controlar as finanças, era extremamente dedicado quando precisava planejar uma festa.
Era sábado, o alfa estava com William nos braços, apenas sorrindo enquanto o filhote dizia para onde as coisas deveriam ser levadas. Como um pequeno líder, Harry estava orgulhoso de seu filhote. Draco estava com Scorpius e Susan, ajudando-os a separarem as roupas que usariam a noite, o lobo estava animado para ver seu ômega em um vestido de festa. O lobo foi junto do filhote até o salão, vendo Ron comandar tudo para que ficasse perfeito.
O ômega ruivo estava assinando uma prancheta, Neville e Dean ao seu lado, olhando feio para o entregador que, agora, tinha um roxo em um dos olhos. Era sempre assim. Ron devolveu a prancheta ao entregador, sorrindo como se nada tivesse acontecido. Outros homens entraram, segurando jarros com flores e aproximando-se do primeiro e Potter ouviu-os sussurrando algo como ‘nós avisamos para ficar longe dos ômegas deles’. O lobo líder se aproximou de Ron, que virou-se para si.
“Harry, as flores chegaram. O buffet já está se organizando na cozinha e as mesas estão nos lugares.” Ron anunciou.
“Ótimo. Sempre posso contar com você. O que houve com nosso amigo ali?” Harry apontou com a cabeça para o entregador, o ruivo apenas deu de ombros.
“Ele tentou tocar no Ron, mesmo com nossos avisos.” Neville respondeu.
O líder assentiu. William quis ir para o chão e passou a correr entre as mesas e os entregadores, pegando algumas flores. Um dos entregadores o disse que a flor que pegara era um lírio, então o filhote veio correndo até ele, um sorriso enorme nos lábios, enquanto gritava que era ‘igual a mamãe’. Draco apareceu um pouco depois, com os outros filhotes, olhando para tudo com olhinhos brilhantes.
“Está tudo muito bonito, alfa.”
“Graças a Ron. Ah, veja, nosso filhote achou outro você.”
“O que?”
“Olhe ali.”
Draco se virou, vendo o pequeno alfa com um lírio na mão, indo até ele. Harry se virou para Scorpius e Susan, percebendo que Albus, Hugo e Rose entrando no salão. Os filhotes pareciam impressionados com a decoração: as mesas já estavam dispostas, com toalhas cinzas e pratos e talheres; havia um lustre grande pendurado no teto, deixando uma luz amarelada pelo salão; bem no centro, uma pista de dança fora montada, que também serviria como palco, na hora do juramento.
“O que acharam?”
“Está incrível!” Scorp disse. “Não acredito que vamos entrar para a Família.”
