How to get a mafia boss - Drarry

4

Aviso: gente esse capítulo contém algumas cenas de violência, eu vou deixar avisado quando começar e quando terminar. Se você for sensível a isso é só pular.
Xx

Quatro

Draco realmente se acostumou fácil àquela rotina.

Todos os dias, durante aquela semana, Harry foi buscar a ele e William em seu apartamento e buscava-os ao final do dia. E é claro que o ômega notara a cadeirinha nova no carro do alfa; Harry era tão atencioso. Eles chamaram a atenção, obviamente, Potter era bastante conhecido e muitos pais e professores vieram cheios de perguntas a Draco, o que irritou um pouco o ômega. Levou algum tempo até que Malfoy explicasse a todo mundo que não estava em um relacionamento com o lobo. Ninguém acreditou, principalmente quando Blaise apareceu e disse que eles preferiam manter o relacionamento em segredo.

Draco achava que tudo aquilo lhe traria dor de cabeça com o alfa, mas toda aquela loucura teve um lado bom: agora que achavam que Malfoy era o ômega de um dos homens mais perigosos do mundo, todos os professores se mantinham longe, com medo de fazer algo que deixasse o lobo irritado. E todos sabiam o que acontecia quando Harry Potter ficava irritado, imagina só se fosse algo relacionado ao ômega dele. Por causa disso, Draco não desmentiu nada e esperava que Harry não se importasse. Conversaria com o alfa depois.

Era domingo e, como estava com William, Draco não queria apenas ficar trancado em casa com o filhote, ele queria sair e fazer algo divertido com o pequeno. Talvez... talvez o ômega chamasse Harry. O filhote ainda dormia na cama do professor, William se recusou a dormir em outro lugar que não fosse com Draco e o ômega certamente não se importou, principalmente porque, durante o sono, o pequeno alfa sempre o chamava de mamãe e o coração de Draco derretia completamente.

O ômega notou quando o filhote se mexeu na cama e abriu os olhinhos castanhos, procurando imediatamente por si. Draco estava sentado na cama, com uma xícara de chocolate quente nas mãos e o pijama lilás parcialmente aberto, sorrindo para o garotinho. William se sentou na cama e coçou os olhos com as mãozinhas, olhando para Draco em seguida e indo para seu colo, encostando a cabeça em seu peito e fechando os olhos.

“Bom dia, filhote.” Malfoy saudou com um sorriso ameno.

“Dia, tio Dray.”

“Você dormiu bem, querido?”

“Sim, tio. Sua cama é gostosa.” O menino disse baixinho, arrancando uma risada do ômega.

“Que bom, querido.” O loiro afagou o cabelo dele com uma mão. “Você quer chocolate quente?”

“Sim, tio.”

Draco pegou uma xícara menor, que estava na mesinha de cabeceira, e entregou-a ao filhote. O ômega observou enquanto, vagarosamente, William provou a bebida e ficou com um bigode de chocolate que Draco limpou com a manga de seu pijama.

“Está gostoso, Will?”

“Sim, tio.”

“Que bom, meu bem.”

Eles ficaram em silêncio depois disso, tomando suas bebidas tranquilamente, enquanto seus corpos terminavam de acordar. O celular de Draco, que estava ao seu lado no colchão, tocou e despertou o ômega de seus pensamentos. O nome de Harry brilhava na tela e o ômega sorriu com os acordes de Lay all your Love on me, do ABBA, tocava – a mesma música que ele cantara com o lobo no natal. Ele atendeu a ligação, deixando sua xícara na mesa de cabeceira.

“Bom dia, alfa.”

“Bom dia, Lírio.” A voz grave do alfa soou, trazendo um arrepio ao corpo do ômega. “Eu acordei você?”