Capítulo 23 - Arrisque-se

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Maya Bishop

Levei as mãos para o fio que amarrava o roupão, e sem tirar os olhos dos de Carina, deixei que o mesmo caísse aos nossos pés. Carina olhou no fundo de meus olhos de forma tão intensa que eu poderia me sentir fraca. Eu não sabia se aquilo era certo, eu só faria o que realmente queria aquela noite.

- Se não quiser, eu paro. – falei me inclinando para aspirar lentamente à pele de seu pescoço.

Ela tinha um cheiro tão bom, uma mistura adocicada com o fresquinho de quem havia acabado de sair do banho. Eu beijei seu pescoço e levei as mãos até sua cintura apertando a mesma com força contra mim.

- Você quer, Carina? – sussurrei para ela que fechou os olhos ao sentir meus lábios em sua pele. – Seja minha essa noite. Me diga, você quer?

- Sim... eu quero. - Carina sussurrou quase em um gemido.

Subi com uma das mãos pela linha de sua coluna até chegar em sua nuca, onde delicadamente entrelacei os dedos em suas madeixas escuras puxando seu rosto em direção ao meu. Levei o corpo nu de Carina contra a parede fria, fazendo a mulher arfar ao sentir meu corpo pressionado contra o seu.

- Eu sei que você quer, não precisa dizer mais nada. Apenas sinta. – Sussurrei de forma lenta e sensual em seu ouvido.

Puxei por seus cabelos deixando seu pescoço à mercê de minha boca, que trilhou o mesmo com seguimentos de beijos e chupadas demoradas. Sua pele morena era tão macia e sensível que a vermelhidão se fez logo presente. Eu pude sentir os pelos de seu corpo eriçarem no exato momento que a minha língua deslizou por seu ponto de pulso com certa pressão.

Carina deslizou as pequenas mãos por minhas costas, cravando as unhas sobre o tecido molhado da blusa enquanto eu subia com os beijos de seu pescoço para o lóbulo de sua orelha, no qual chupei com pressa. A morena arfou com vontade, soltando um quase gemido que me deixou completamente molhada.

- Tire isso de uma vez! – Sussurrou a mulher perdida em desejo.

Soltei um sorriso malicioso para Carina, que me encarava com aqueles olhos castanhos quentes e tão familiares.

- Tire para mim, DeLuca.

Carina não se fez de rogada, levou as mãos aos botões e os desfez um a um, sem tirar os olhos dos meus. Ao terminar, a mulher subiu com as mãos até meus ombros retirando lentamente o tecido de meu corpo, admirando cada parte desnuda de meu corpo. Eu me sentia quente, em brasas sob seu olhar carregado em luxúria.

Com agilidade, todas minhas roupas foram ao chão, deixando-nos completamente nuas naquele quarto escuro. A penumbra da noite a deixava tão sexy, destacando suas sinuosas curvas sobre a pouca luz que as luminárias ofereciam.

Beijei sua boca de forma intensa, e Carina retribuiu à altura. Entreabriu os lábios permitindo passagem de minha língua que deslizou sobre a sua com gana. Travamos uma batalha para quem dominava e eu ganharia. Porra, ela tinha um beijo tão bom! Suas mãos subiam e desciam com pressa, apertando meu corpo contra o seu. Com rapidez, eu guiei a mulher junto de mim até a pequena cama daquele quarto.

Joguei o corpo da morena sobre a cama macia com força. Fitei o mesmo pedindo para Deus que aquilo não fosse um sonho, porque se fosse, eu não queria acordar até fazer aquela mulher gozar. Engatinhei sobre ela, encaixando nossos corpos de forma tão perfeita que eu não pude evitar o gemido rouco que escapou por meus lábios.

Trocamos olhares intensos e quentes, era incrível a conexão que mantínhamos através dos mesmos. Eu beijei seus lábios tão delicados e trilhei de seu pescoço, até o vale de seus seios durinhos. Carina arfou no exato momento que envolvi seu mamilo com a boca. Eu os chupei com uma vontade arrebatadora que fez a mulher gemer, apertando os dedos entre meus cabelos em suplica.

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