Capítulo 58 - Dear Stripper.

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Carina Deluca Bishop POV

Antes que eu pudesse pensar no que estava acontecendo ali. O canhão de luz se acendeu no centro do palco principal, sobre o corpo da bela mulher. Meu coração acelerou em batidas violentas e frenéticas. Eu conhecia aquele corpo, melhor do que ninguém. E ele estava agora encostado no bastão de pole dance. Ela tinha a cabeça arqueada para trás, deixando que seus cabelos loiros caíssem em suas costas como uma bela cascata. Um sobretudo vermelho, saltos e uma máscara.

Eu engoli em seco, estática.

- Maya?

Eu simplesmente não conseguia acreditar no que estava vendo, era ela, minha Maya, ou melhor, minha Stripper. A mulher segurou com uma de suas mãos o bastão de aço, enquanto lentamente caminhava ao redor do mesmo. Sobre a luz branca do holofote, eu podia ver a silhueta de Maya se mover graciosamente em sintonia com o som que inundava aquele lugar. Era uma cena que eu jamais pensei em ver, e confesso, uma das melhores de toda minha vida.

Sentei na cadeira posta para mim, bem à frente do palco. Hoje, eu seria apenas uma mera cliente, como um dia ela foi para mim. O ar misterioso que inundava o lugar era totalmente excitante e tentador. Maya parou ao lado do bastão de aço, movendo seu corpo lentamente de um lado para o outro, enquanto com as duas mãos ela desabotoava o sobretudo que cobria seu corpo. Eu engoli em seco, no exato instante em que ela virou seu rosto de perfil, deixando um sorriso carregado de luxuria escapar por seus lábios. Maya retirou parcialmente o sobretudo, mostrando primeiramente os ombros, sem deixar de mover seu corpo. Ela virou sobre seus calcanhares, agora parando de frente para mim.

Os olhos azuis de Maya, tinham um brilho profundo e intenso. Eu respirei devagar, sem piscar uma só vez. O tecido grosso do sobretudo vermelho foi ao chão, fazendo-me perder o ar por uma fração de segundos.

Minha nossa.

Maya vestia uma lingerie de renda vermelha, com direito a meias e cinta-liga. O tecido justo em seu corpo destacava-se sobre a pele alva de minha mais nova, e única stripper. Era uma espécie de corselete totalmente rendado, sendo preso com a cinta-liga apertada nas meias que cobriam as pernas grossas da mulher. Deveria comentar sobre a minúscula calcinha que ela usava? Meus pensamentos borbulhavam com ansiosa visão de como aquela peça poderia ser na parte traseira. E ela, como boa menina, não tardou a mostrar.

Ela deu uma pequena voltinha, para que eu pudesse analisar minuciosamente o que ela vestia. E por Deus, as costas de Maya estavam praticamente nua. O fitilho que segurava o corselete estava devidamente entrelaçado, para que daqui a pouco tempo eu pudesse tirar com apenas uma puxada que desmancharia o pequeno laço no final, bem próximo a sua bunda. Que naquele instante estava coberta somente pelo fino pedaço de tecido da calcinha. E a cinta-liga, é claro.

- Você quer me matar... - sussurrei.

Ela sorriu, provavelmente lendo as palavras que saiam de meus lábios. Com os saltos pretos, ela caminhou novamente para mais próximo do bastão, ficando de costas para mim. Maya moveu seu quadril, para frente e para trás seguidas vezes. Mostrando como Deus havia sido generoso com seu corpo, mais precisamente com sua bunda. Ela segurava com as duas mãos no bastão a frente, enquanto rebolava devagar.

Eu estava simplesmente hipnotizada com aquela visão, com cada mínimo movimento que ela fazia. Ela virou seu rosto de perfil, mostrando uma expressão sexy, que mesmo coberta pela máscara negra, se notava o teor sexual. Cruzei minhas pernas, apertando com um pouco de força. A stripper virou de frente, ainda segurando no bastão, agora por cima de sua cabeça. E lentamente foi se abaixando, esfregando seu corpo no inox. Maya abriu as pernas, e me fitou.

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