Capítulo 41 - Mentir, sim ou não?

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Carina DeLuca POV

Eu fechei os olhos sentindo os lábios afoitos de Maya deslizar por meu pescoço, para depois sentir seu dente cravar devagarzinho na minha pele. Soltei uma forte lufada de ar, apertando minhas pernas para não piorar nossa situação. Mas ela estava a mil, Maya estava agora em cima mim, beijando minha boca como se o mundo fosse acabar, sua mão direita se encontrava sobre minha coxa, flexionando a mesma para a mulher se encaixar entre minhas pernas. Era cedo demais, umas 6:33 para ser mais exata. Havíamos acabado de acordar e resolvemos nos despedir para ir trabalhar.

Na noite de ontem, depois do piquenique Maya resolveu nos levar ao boliche. Ela estava destinada a fazer o dia com Andrea ser maravilhoso. E realmente foi, nos divertimos muito enquanto jogávamos boliche no qual eu nitidamente fui a campeã entre todas.

Andrea ficou um tanto bravo e Maya apenas deu a ideia que fossemos comer um bom sanduíche no lugar, o garoto rapidamente se animou novamente. Conversamos e brincamos por mais algumas horas até que voltamos para meu apartamento. Com jeitinho consegui fazer Maya ficar e dormir comigo, Andrea estava no quarto de Gabriella, de acordo com ele a cama de molas era mais divertida. Maya obviamente dormiu comigo, e se comportou bem depois de levar três foras. A greve de sexo estava deixando minha namorada completamente maluca, e eu também.

- Maya...

Ela nem sequer me deu ouvidos, chupou o lóbulo de minha orelha que me fez arfar. Maldita. Suas mãos subiam e desciam rápidas, arranhando de leve, causando um tesão gostoso por mais. Levei a mão até seus cabelos, puxando seu rosto em direção ao meu. Maya capturou meus lábios em poucos segundos, e os chupou com força. Estávamos nos agarrando loucamente no sofá de meu apartamento. Aquele não foi o plano inicial, a mulher disse que queria apenas uns carinhos e olha só.

- Alguém pode nos ver, Andrea está dormindo..- Sussurrei quando ela desceu com os beijos para o meu colo.

- É só você não fazer barulho, amor. – Maya sussurrou deslizando a língua por minha pele.

Droga, ela estava me enlouquecendo. Sua respiração pesada, e quente contra minha pele me fazia querer desistir da maldita greve que impus.

- A g-greve!

- Deixe essa greve pra lá,ok?

Maya se sentou no sofá, puxando meu corpo com certa força para junto do seu. Obrigando-me a sentar sobre seu colo. Suas mãos pousaram sobre minhas coxas no qual apertou com força. Eu suspirei e levei as duas mãos para sua nuca, entrelaçando os dedos em meio aos fios de seu cabelo. Ela me fitou e sorriu de canto. Eu neguei com a cabeça e a beijei.

No início, o beijo foi apenas um contato dos lábios, Maya deslizou a ponta da língua sobre meu lábio inferior bem devagar, indicando o que queria e eu apenas aceitei. Sentindo sua língua serpentear sobre a minha com malicia. Eu suspirei com contato, e chupei com vontade. Senti suas mãos habilidosas se esgueirarem por dentro de minha blusa, deslizando os finos dedos pela linha da minha coluna. Fechei os olhos quando a mesma deixou minha boca, e desceu com a trilha de beijos por meu pescoço parando sobre meu ponto de pulso no qual chupou, porra. Aquilo ficaria marcado. Cravei as unhas em seu ombro, e aquilo apenas deu um gás para ela continuar.

Com rapidez, Maya levou as mãos para o botão do short que eu usava, desabotoando tão rápido que nem notei até ela começar a puxa-lo para baixo. Nossas respirações estavam pesadas e falhas, eu me inclinei para cima, recebendo beijos desesperados sobre meus seios, mesmo por cima da fina blusa aquilo estava me excitando. Maya deslizava a língua bem em cima de meu mamilo, enquanto suas mãos esfregavam forte meu sexo por cima do grosso jeans.

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