Dante Portinari, o Curandeiro

572 35 40
                                    

ano passado eu reassisti once upon a time e puta merda eu amo essa série.

enfim, queria muito escrever sobre piratas, mares e fantasia em geral depois da minha viagem... aqui está a playlist da fic! https://open.spotify.com/playlist/7sybJOyevC1nsWNSrud1eR

essa fanfic contém violência e menções de mortes canon(mas nessa AU um bocado de gente não morreu então é menos dor e tristeza)

eu poderia dizer q apesar de tudo, estou inspirado, essa fic vai ser boa, confiem!!

enfim, boa leitura!

------

Dante envia uma carta.

------

     Me sentei em uma parte do píer à margem do oceano, do meu lado, estava minha irmã. Ela usava o mesmo colar de lua, vestido de verão branco com um corpete preto e sobretudo longo com pelos de sempre.

     Segurava Orpheu, herança milenar dos Portinari. Ele é uma mistura exótica de um urutau e uma fênix. Depois da recente morte dele, os avós de Beatrice passaram os cuidados do pássaro para Beatrice, desde então, ficou muito cuidadosa com ele. Depois que renascem, por um tempo, gritam muito quando ficam irritados. Eu e minha irmã estávamos ali, sentados na calçada perto da praia porque o pássaro não parava de gritar dentro de casa. Clara, nossa mãe adotiva, ficou irritada e falou para irmos dar uma volta com o bichano, para ver se ele se acalmava.

     Eu estava usando a camisa verde-água desbotada que sempre usava, junto ao meu rosário e minhas calças pretas de alfaiataria. Havia feito o feitiço de esconder minhas tatuagens mais cedo, mas tenho tatuagens relacionadas à ciência por meus braços, ombros e costas. Não sei como Clara reagiria se eu mostrasse para ela. Sentia o vento penteando meus cabelos longos e loiros enquanto apertava meus olhos para continuar olhando naquela direção. O sol tinha seus últimos momentos antes de se pôr. Estávamos em um silêncio confortável e profundo.

     Tirei do meu bolso uma carta, coloquei no colo dela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     Tirei do meu bolso uma carta, coloquei no colo dela.

        - Lembra daquela oferta? Vou mandar essa carta como resposta. - Falei.

        - Dante! - Ela abriu a carta com cuidado. - Você disse não, né?

         - Leia.

     "Nobríssimo Rei Veríssimo,

         Venho por meio desta breve carta informar a vossa senhoria do conhecimento que tomei da vossa oferta, com a confirmação de que assumirei a vaga como Mago Curandeiro no barco do excelentíssimo Capitão Cérbero.

                                       Sinceramente, Dante Portinari."

        - Acha que está bom? Não quis escrever demais nem de menos...

     Ela olhava no fundo dos meus olhos, tentando transformar seus sentimentos em palavras. Meu palpite era que estava desapontada, arrumei meu óculos e desviei meu olhar, esperando uma confirmação.

Pélago de VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora