Capítulo 4 - Gêmeos!

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Capítulo 4

— Até que estou bonita… — dizia Uraraka, em frente ao espelho. A barriga de quatro meses já estava bem visível. Fazia carinho nela e ficava animada quando sentia o bebê mexer.

 Uraraka estava morando no interior, junto dos pais. Seus pais a receberam de braços abertos, foram muito compreensíveis com ela. Claro, seu pai ficou perguntando sobre o pai do bebê por dias, até que Uraraka contou a realidade. Ele não concordou, mas resolveu aceitar, já que era o desejo da sua pequena e única filha.

 Colocou uma camiseta de algodão e foi para a cozinha. Sua mãe estava preparando o almoço e o cheiro estava delicioso. Sentou-se na mesa, quando viu uma mensagem no seu celular. Era Kirishima.

 Eijirou: Como vai a gravidinha? 

 Ochako riu.

 Eijirou mandava mensagem todo dia para saber dela. Disse que queria ser o padrinho do bebê. Uraraka estava amando receber atenção do melhor amigo, que sempre passava informações sobre Bakugou.

 Nesses quatro meses, Bakugou se esforçou muito na U.A. O loiro queria terminar a escola e curso com um boletim perfeito. E estudar, segundo Eijirou, era o jeito de Katsuki manter os pensamentos sobre Uraraka longe. 

 Kirishima mandou uma foto do Bakugou deitado na cama com uma revista nas mãos.

 Ficou com um pouco de medo que Bakugou visse que os dois estavam conversando, mas Kirishima disse que o contato da morena estava salvo com outro nome. Sem contar que Uraraka colocou a foto de um desenho de um bebê. Ela tinha bloqueado todo mundo da sua turma, menos Eijirou, claro.

— Está animada para descobrir o que é o bebê? — perguntou a mãe.

 Hoje Uraraka iria passar no ginecologista, finalmente faria o ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Estava tão animada. Seus pais até tinham comprado um bolo pequeno e um espumante para eles comemorarem mais tarde.

 Uraraka: Estou bem. Hoje vou saber o sexo do bebê. O que você acha que é?

 Eijirou: Menino! Vou perguntar pro Bakugou o que ele prefere. Espera aí.

 Uraraka arregalou os olhos, mas suavisou quando a mensagem chegou:

 Eijirou: Ele disse que sempre quis uma menina e queria que o nome fosse Mochi. Sabe por que esse nome, sabe? Bakugou disse que é porque esse era seu doce preferido! 

 Ela sorriu e sentiu uma lágrima escorrer. 

 Mochi… 

 Se fosse uma menina, o nome dela seria Mochi. 

 Uraraka: Se ele acertar, esse vai ser o nome. Mas eu acho que vai ser menino! Vai ser chamar Kahin.

 Eijirou: Ótimo nome. Vocês se amam tanto.

— Por que essa carinha de choro, filha? — perguntou sua mãe.

— Eu amo tanto o meu bebê, mas ao mesmo tempo, penso que se eu não tivesse engravidado, minha vida seria diferente.

— Ochako… — abraçou a filha. — Sua vida é seu bebê agora. Talvez um dia você encontre um novo amor e isso vai ser incrível.

— Acho que está certa, mamãe.

 Mais tarde, Ochako estava com os pais no posto de saúde público. Deitada na maca, a doutora fazia o ultrassom nela. Percebe um sorriso de surpresa nela, deizando Uraraka super curiosa.

— Nossa, que incrível! — sorria.

— O que aconteceu, doutora?

— Parabéns, Ochako! São gêmeos!

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