Ele era o paraíso aos olhos de qualquer garota.
Seu corpo bronzeado, e sua postura intimidadora, era como um imã que prendia olhares por onde passava.
O cara que arrancava suspiros das garotas, e olhares de pura inveja, até dos caras mais confiante...
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Eu estava irritado pra cacete.
Eu poderia socar a primeira pessoa que aparecesse em minha frente.
Eu a queria, mais não queria deixar de ser quem eu era.
É meio estupido eu sei, más era a verdade. Eu queria Emery Connor em minha cama, em meu sofá, na mesa da cozinha, no banheiro, na sala de estar, e em todos os cômodos possíveis em todas as posições possíveis.
Mas querer não é poder. E ela estava dificultando muito isso.
— Se você gosta dela cara, apenas a escute. — Taylor me aconselha com um sorriso de lado.
— Vai se foder. Eu não gosto dela. — Ele arqueia uma sobrancelha. — Eu gosto dela, mais não dá forma em que você está pensando. — ele suspira impacientemente.
— Meu coração acelera sempre que a vejo, isso é uma maldição, não amor. Eu não me apaixono Taylor. Nunca. — viro o copo de cerveja bebendo todo o líquido, sentindo Taylor me lançar um olhar mortal.
— Você gosta dela, pode não admitir, mais sente algo a mais por ela. Seu coração dispara sempre que a vê, e aposto que você também sente borboletas no estômago. — cerro os olhos encarando o moreno de olhos claros.
— Acredite em mim cara, você está apaixonado. — bufo impaciente. Apaixonado ou não eu não queria vê-la.
Ela não me queria por perto. E eu não iria mais insistir em me aproximar. Agora eu iria fazer as coisas do meu jeito, certo ou errado, mas do meu jeito.
E por mais que eu sinta coisas que odeio sentir toda vez que nossos caminhos se cruzam, eu não poderia fazer o que ela estava me pedindo, ela estava certa em querer se afastar, em não me querer por perto. Não tinha nada de bom para lhe oferecer, além de noites inesquecíveis e um coração não intencionalmente quebrado.
Eu não tinha orgulho de ser molherengo, de ser um filho da puta, muito menos um cafajeste, eu tinha necessidade. Eu precisava ser, eu não queria ser um cara normal com uma vida patética, muito menos um cara quebrado. Pessoas são decepcionantes e eu não queria sentir mais nada que fosse bonito. Não me permitia se apaixonar por ninguém, eu não me permitia sentir.
Estar com Emery me fazia se sentir bem, ela me transbordava uma calma que eu não imaginaria que pudesse existir. Não me permitia sentir nada por ela, por mais que eu sentisse um turbilhão de sentimentos. A verdade era que eu não estava preparado para me tornar outra pessoa que não seja eu.
Uma semana havia se passado e eu estava evitando ao máximo ver ela, eu estava tentando não sentir uma corrente elétrica sempre que nossos olhos se encontravam, queria fazer com que meu coração parasse de bater descontrolado sempre que a vejo, queria fazer todos esses sentimentos desaparecerem, me afastando dela.
