Ele era o paraíso aos olhos de qualquer garota.
Seu corpo bronzeado, e sua postura intimidadora, era como um imã que prendia olhares por onde passava.
O cara que arrancava suspiros das garotas, e olhares de pura inveja, até dos caras mais confiante...
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Eu pensava em mil formas de estrangula-lo, sem o mínimo de esforço.
Eu sabia que algo estava errado, Emery não demoraria tanto para pegar uma simples blusa no carro de sua amiga. E eu odiava está certo. Dylan tinha os braços ao redor do pescoço de Emery, que parecia suplicar por ar.
Fecho os punhos.
Ele estava sem camisa, com suas costas completamente expostas. Sentia um ódio inexplicável consumir cada célula do meu corpo, enquanto andava em passos decididos até ele.
Ponho meus braços em torno do seu pescoço em um movimento ágil, e rápido, o pegando desprevenido. Ele solta Emery no mesmo instante. Mil maneiras de estrangula-lo se passavam em minha cabeça. Minha vontade era de desfigurar seu rosto de uma forma, que iria ficar irreconhecível, mas o ódio que eu estava sentindo, me impedia que eu o soltasse para em fim fazer tal ato. Eu não conseguia sequer me mover, enquanto Dylan se debatia quase sem forças, devido ao meu aperto, e eu não pretendia soltá-lo.
Ouvia Taylor pedir para que eu o soltasse, sua voz era distante, eu estava com meu sub consciente longe demais. Eu encarava os olhos de Emery. Havia pavor, seus cabelos alaranjados estavam bagunçados, seu rosto em um tom avermelhado, e seus lábios entre abertos. Eu ouvia a voz de Taylor no telefone falando com alguém, enquanto meus olhos estavam fixos aos de Emery, em nem um momento ela desviou o seu olhar, eu só conseguia pensar no que poderia ter lhe acontecido, e só de pensar na pior das hipóteses, a vontade de estrangula-lo só aumentava.
Após soltar Dylan, e por a cabeça no lugar, envolvi Emery em um abraço, sem pensar direito em como agir. Emery mexia comigo de uma forma, que eu não poderia evitar.
Já estávamos no hospital esperando pacientemente Emery ser atendida. Ver a ruivinha nos braços de outro no hospital, me fez perceber o quanto eu estava preso a isso, o quanto ela me fazia sentir coisas que mesmo eu me recusando a acreditar, eu sentia. E isso estava fodendo o meu psicológico. O jeito como ele olhava para ela, a forma como ela sorria para o loiro, fazia com que uma raiva inexplicável surgisse. Nunca tinha o visto por aqui antes, e isso me despertava uma certa curiosidade. Provavelmente ele era seu namorado.
Eu me sentia um idota por me sentir atraído por uma garota que namorava. Quando ela iria me dizer?, será se ao menos ela pensava em me contar?. E o pior era que eu havia a beijado. E por mais terrível que pareça ser, eu havia gostado pra caralho daquele beijo.
Após Emery ser atendida e sair do estacionamento acompanhada do loiro em seu Audi branco, uma garota havia me passado o número do seu telefone, e eu aceitei, claramente sem muito interesse, eu estava bastante irritado e frustrado por descobrir que a garota que eu quero era de outro. Eu queria acabar com minhas frustrações, de preferência fodendo alguma garota.
