Capítulo 18.: Todo o mal que me fez.

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P.O.V CARLISLE CULLEN
Em Volterra.


Eu entrei no castelo e os três pareceram não gostar de me ver. Claro que não gostavam. Caius me olhou com desprezo e luxúria, Aro sorriu e Marcus fez o mesmo olhar de sempre.

— A que devemos a visita irmão? — Aro iniciou o mais cínico possível, até parece que ele não imagina o que estou fazendo aqui. — Para vir sozinho...

Notei então que o trono da Aymê estava mais atrás do que antes e vazio.

— Onde está Evie? — É melhor começar por ela, minha chance de sucesso é maior.

— Está trabalhando, por que?

— Preciso falar com ela. — Respondi tranquilamente.

Aro então se levantou, mas antes de sair de casa, Aphrodite me deu uma poção que estava em sua bolsa, aquilo bloquearia ele de ver os acontecimentos que eu não quisesse por uns dias ao menos. Seguro de que meus segredos não seriam revelados estendi a mão para ele que olhou decepcionado.

— Demetri pode te levar até ela se quiser. — Aro afirmou. — Agora me diga, Renesmee como está?

— Uma adulta praticamente. — Respondi as pressas quando vi Demetri vir para perto de mim com Félix.

Eu acompanhei os dois em silêncio até a porta de saída da sala, então no corredor que começamos a falar.

— O que está fazendo aqui Carlisle. Ainda mais sozinho? — Demetri questionou.

Claro que ele não é tonto, nem mesmo os três, eles sabem que não é uma simples conversa, mas pareceram deixar acontecer.

— Têm certeza que está atrás da Evie? — Félix questionou com um sorriso malicioso e eu revirei os olhos.

Algumas manias que eu peguei da Aymê, confesso.

— O que foi... Não posso simplesmente falar com a Evie então? — Cruzei os braços enquanto paramos na porta de um quarto.

— Pode. Mas ainda assim, não é o tipo de coisa que esperamos. — Félix adimitiu e me deu sinal para entrar.

Eu bati na porta antes mas não obtive nenhum resultado então olhei para Demetri que fez o mesmo sinal. Abri a mesma e entrei. O que vi teria a força suficiente para quebrar o meu coração.

Por segundos fiquei estático, eu não sabia o que falava, nem fazia. Agora entendi porquê Demetri parecia tão irritado aquele dia. Eu fui em direção a Evie, acamada, ela não parecia bem, certamente ela não estava doente mas parecia bem fraca. Passei a mão na testa dela e não estava quente, mas sim fria, como de costume.

— O que aconteceu? — Perguntei e então notei que ninguém me respondeu. — Eu preciso saber o que aconteceu!

Então vi uma vampira da qual nunca havia encontrado por ali antes, ruiva de olhos cor de mel, sua pele literalmente pálida, seus olhos vermelhos escondiam alguma coisa por trás deles. Ela caminhou em minha direção e me deu a mão, eu a princípio sorri por estar imune mas ela não estava tentando tirar informações de mim e sim colocar.

LOVE AGAIN - Carlisle Cullen (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora