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Matteo narrando.

INFERNO!

Eles são tão estúpidos assim? Tão idiotas ao ponto de estarem cedendo à tudo que aquela menina quer. Estão de quatro por ela em apenas um mês. Daqui a pouco lamberão a porra do chão que ela pisa, aclamando por qualquer miséria.

E aquele filho da puta do Martino, quando ele veio falar, já imaginei o pior. Se esse pau no cu tivesse tocado nela... Eu o mataria. Sem hesitar. Foda-se que ele é meu primo, ninguém é minha família além de Buck. Eu sou a minha própria família porque só eu tenho a plena certeza de que faria de tudo para me salvar.

Mas eu com certeza perderia toda e qualquer sanidade que ainda me resta se eu soubesse que Martino anda experimentando seu corpo e seus lábios, aqueles lábios...

Eu torturaria meu querido priminho até que ele implorasse pela sua morte, e olha que temos um alto nível de suportar dores.

Esse último mês foi estressante, não gosto de ter que lidar com ela, eu a odeio, e odeio ainda mais a influência que ela está tendo em nossas rotinas, porque cada vez que eu fecho meus olhos a imagem dela vem à minha mente me deixando duro, como agora.

E antes que eu consiga pensar direito, pela primeira vez nesse mês todo, me recusando a ceder sobre isso, agarro meu pau e começo a me masturbar imaginando nós dois juntos. Faço movimentos de vai e vem e aperto cada vez que chego na ponta, imaginando sua mão fazendo isso, imaginando como seria ter a boca de Nina me chupando e eu fodendo sua maldita garganta.

Porra, garota desgraçada. O que ela tem de diferente?! NADA. Então por quê caralhos eu estou tão obsecado com ela? Não consigo não pensar nela e ser obrigado a vê-la todos os dias me irrita, porque não posso tê-la e nem tocá-la, e ela com aquele seu jeitinho indiferente à mim me estressa, eu quero que ela me note, quero que pense em mim, eu quero entrar em sua mente e a tornar tão fodida quanto a minha, eu só não sei o porquê disso tudo. Mas eu quero tomá-la para mim.

Gozo sentindo todos os músculos do meu corpo tensionarem e me apoio contra a parede do boxe do meu banheiro, sentindo a água gelada atingir minha nuca fortemente e relaxar meu corpo.

Toda essa merda envolvendo essa menina está me deixando perturbado, só quero que tudo acabe logo e ela vá embora de uma vez para que eu não tenha mais que pensar sobre seu corpo ou o jeito que me trata. Ainda mais quando a sua forma de ser está fazendo com que Mattia e Martino gostem dela, isso será um problema ainda maior mais para a frente.

Saio do banheiro me enxugando e me deparo com quem eu menos esperaria ver aqui agora.

— O que faz em meu quarto, meu par de peitos preferidos? — me encosto no batente da porta prendendo a toalha na cintura.

— Errou, não é assim que eu gosto que me chamem. — ela se apoia em um braço só e me encara da minha cama.

— Você parece gostar de como eu te chamo quando eu estou fodendo eles, Loira. — dou de ombros sabendo que ela fica puta mas ao mesmo tempo gosta.

— Não me recordo, e eu seu não me lembro, não aconteceu. — balanço a cabeça negativamente e quase rio, mas não dou o braço a torcer.

— Certo, te faço relembrar algum dia. — caminho até a sua frente e ela agora se senta, pondo suas mãos em minha cintura estreita.

— Tenho certeza que você poderia, mas não vim aqui para isso. — não ligo, eu realmente não estava afim dela ou disso agora.

— Não importa — me afasto indo até o meu closet. — Já está dando para Mattia também? Ou você não gosta dos que ficam no meio? É 8 ou 80 contigo? — passo desodorante enquanto falo com ela e sei que isso a irritará, ainda mais por eu não falar olhando em seu rosto, ela odeia isso.

Just call me a babyOnde histórias criam vida. Descubra agora