Capítulo 5 - Um pouco mais próximos

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■ S/N ■

- Pode dizer então.

Gaara: - Você quer ser transferida para Jounin não é isso?

- Sim.

Gaara: - Então já pode ser uma. - Ele falou enquanto vê alguns papéis. - Mas precisa preencher uma ficha com os seus dados, como já está aqui eu mesmo farei isso. - Ele diz enquanto pega uma caneta. - Nome completo.

- S/n apenas, como não sei meu sobrenome pode colocar apenas meu primeiro nome.

Gaara: - Eu preciso do seu clã para não ter pessoas com o mesmo nome e ter enganos ou fraudes.

- Acho difícil ter uma pessoa igual a mim por aqui. - Ri brevemente e ele fez o mesmo.

Gaara: - Tudo bem então. - Ele anotou. - Qual a sua idade?

- Dezesseis.

Gaara: - Certo. - Ele anotou. - Irmãos?

Tenho, mas estão distantes daqui.

- Não, sou filha única.

Gaara: - Parceiro conjugal?

- Precisa dessas perguntas?

Gaara: - Honestamente eu não acho necessário porque isso é privado, mas o concelho acha adequado ter essas informações.

- Hm... Tudo bem então, não tenho parceiro conjugal, nem namorado.

Gaara: - Tudo bem. - Ele anotou.

- Tem mais perguntas?

Gaara: - Não. Nenhuma dentro do questionário.

Que bom.

Gaara: - Como você não treinou como os outros ninjas, não deve saber a sua natureza de chakra.

- Não sei. - Menti.

Gaara: - Vá fazer os testes. - Ele olhou para mim dessa vez, notei que tem lindos olhos. - E tenta não arrumar confusão dessa vez.

- Eu não procuro confusão, ela que vem até a mim. - Respondi simplista e ele sorriu sem mostrar os dentes. - As suas fãs são loucas Kazekage-sama.

Gaara: - Eu não quero que arrume confusão comigo sendo a causa dela.

- Se importa de eu me sentar? - Perguntei apontando para a mesa e ele ficou um pouco surpreso.

■ GAARA ■

- É uma pergunta incomum. - Olhei um pouco para os lados e para baixo.

S/n: - Nunca se sentou em cima de uma mesa? - Ela riu.

- Bom... pra falar verdade não. Apenas de prédios e casas.

S/n: - Acho que esse todos já fizeram alguma vez. - Ela disse se aproximando em passos lentos. - E para tudo tem uma primeira vez.

- Não seria inapropriado? - Perguntei um pouco receoso.

S/n: - Depende de como o senhor irá interpretar, e eu não estou falando num mal sentido pode ficar tranquilo.

- T-tudo bem. - Permiti mesmo ficando com um pouco de vergonha.

Ela se sentou de costas para mim e apoiou as mãos na mesa virando o rosto para mim.

S/n: - Viu? Não tem nada de anormal. - Ela diz enquanto ainda olha para mim. - Porque não tenta?

- Não sei se seria apropriado também. Eu sou o Kazekage, alguém pode entrar.

Imagine Gaara - Eu não consigo te matar, apenas te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora