Imagine Gaara - Eu não consigo te matar, apenas te amar

Capítulo 12 - Não há mais volta

Gaara: - Temari, eu vou sair hoje a noite tudo bem? - Ele guardou o pergaminho nas coisas dele.

Temari: - Quer que eu te acompanhe Gaara? Nada pode acontecer com você.

Gaara: - Não precisa irmã, sei me virar.

Temari: - Não demore.

Pouco tempo depois se escutou um barulho na porta do quarto, alguém está batendo na mesma.

Gaara: - Está aberta.

S/n: - Kazekage-sama. - Ela abriu a porta e fez referência. - Eu gostaria de andar um pouco por Konoha, se importaria caso eu saísse por uma hora?

Gaara: - Pode ir.

S/n: - Obrigada Kazekage-sama. - Ela fechou a porta e foi embora.

Gaara: - Temari, tenho que fazer uma coisa, pode me deixar sozinho?

Temari achou estranho o comportamento do irmão, mas não questionou e saiu. Após ela fazer isso o ruivo se sentou no chão, fechou os olhos e pressionou o olho esquerdo.

Isso formou um escudo de areia em volta de Gaara, logo se formou o terceiro olho fora do escudo, e esse olho vigiará a misteriosa S/n de longe.

Autora off 

Andei por boa parte da vila, verificando seus pontos fracos discretamente e apenas com o olhar.

Subi no monte do quarto Hokage e olhei a vila do alto, ela é bonita, só perde para a vila da névoa e da areia.

Por sorte comprei um vidro de saquê no caminho. O abri e fui tomando devagar.

"Kisame: - Um dia você morre de cirrose piveta." - A voz de Kisame veio na minha cabeça enquanto bebo.

Mas não tem problema, até porque por dentro eu já estou morta, apenas o meu corpo está vivo. O único motivo pelo qual eu ainda luto é para tirar meus irmãos daquela vila amaldiçoada.

Meus pais?

Talvez, eles me questionam tanto pelo caminho que eu tomei, não entendem que eu fiz pelo bem da família.

Meus avós?

Tirarei eles de lá apenas pelos meus irmãos, gosto deles mas eles só sabem questionar as minhas escolhas, são boas pessoas, mas não gosto de estar perto deles.

É aquela coisa: eu me importar e querer estar perto são coisas totalmente diferentes.

Quando eu vi, já estou quase secando a garrafa de saquê, estava tão bom, tão forte...

XX: - Quem é você? - Uma voz feminina perguntou atrás de mim. - E o que faz aqui?

Me virei e vi que é uma loira.

- Sou uma acompanhante do Kazekage-sama, me chamo S/n, você é...?

XX: - Ino.

- Pedi permissão dele para andar um pouco pela vila. Você quer alguma coisa?

Ino: - Perdão por perguntar, mas quantos anos você tem??

- Dezesseis.

Ino: - E bebeu todo esse vidro de saquê??! - Ela perguntou abismada.

- Sim?

Ino: - Você pode passar mal com essa quantidade de álcool no organismo. - Ela foi até mim e se sentou ao meu lado.

- É um amigo me disse isso uma vez. - Bebi o restinho que tinha.

Ino: - Não está preocupada com a sua saúde?

- Enquanto eu estiver andando e respirando, quer dizer que eu estou bem ao meu ver. - Respondi.

Ino: - Quanta teimosia. - Ela juntou as pernas e as segurou.

- É um hábito que tenho, desculpe. - Sorri e olhei para o céu. - Preciso as vezes entende?

Ino: - Há algum motivo em especial para você beber dessa forma?

Vários...

- Motivos pessoais.

Ino: - Entendo se não querer dizer, todos temos problemas, mas espero que o seu seja resolvido. - Ela sorriu para mim. - Você não parece ser má pessoa.

- Obrigada.

Ino: - Tenho que ir agora. - Ela se levantou. - Pode falar comigo para o que precisar.

Ela foi embora.

Que fofa, acho que eu não a mataria.

Horas depois...

Fomos comer, e claro é nossa obrigação acompanhar Gaara já que ele é o Kazekage. Fomos com o amigo dele loirinho meio pateta, o Naruto no caso, mas parece ser um pateta legal.

Ah e eu quase ia me esquecendo, a Sakura veio junto.

Ele nos levou em um restaurante de ramém, o Ichiraku, mas nós não podemos comer junto com eles porque somos apenas servas, então ficamos apenas perto, mas esse ramém está com um cheiro tão bom que chega a dar água na boca...

Naruto: - Vocês não estão com fome?

Matsuri: - Não podemos comer enquanto o Kazekage-sama não terminar.

Naruto: - Uai desde quando tem regra pra comer? Concordo com isso não. - Ele colocou um monte de macarrão na boca. - Desde quando você aprova essa fuleragem Gaara?

Gaara: - Eu nunca parei para pensar nessa regra Naruto. - Ele disse enquanto come.

Ayaka: - Não se preocupe, não nos importamos com isso. - Ela sorriu simpaticamente.

Sakura: - Vocês tem certeza?

Ayaka: - Sim.

Sakura: - Se vocês estão dizendo...

Não estou me sentindo muito bem, parece que meu corpo vai cair no chão a qualquer instante.

Minha vista está ficando escura e turva...

Matsuri: - S/n!! - Ela gritou desesperada e me segurou.

Gaara: - O que aconteceu?? - Ele se virou preocupado.

Matsuri: - Acho que ela não está passando muito bem.

Sakura: - Quer que eu a examine? - Ela se virou. - Sou uma ninja médica.

- Não precisa Sakura, obrigada. Kazekage-sama, você se importa de eu ir um pouco mais cedo?

Gaara: - Pode ir descansar, depois eu irei vê-la.

- Obrigada.

Saí de lá com a ajuda da Matsuri e fomos para o local de hospedagem, me deitei na cama e me cobri com o cobertor.

Matsuri: - Você está com febre S/n, está mesmo bem?

- Só preciso dormir um pouco para repor minhas energias e meu bem estar.

Matsuri: - Tudo bem, mas qualquer coisa manda um sinal de socorro.

- Irei. - Virei minha cabeça para o lado esquerdo do travesseiro e ela foi embora.

Foi essa porcaria de saquê, certeza.

■ GAARA ■

Quando chegamos a S/n estava dormindo, parece melhor, mandei um clone de areia em forma de outra pessoa colocar uma erva que causa esse efeito na pessoa que a ingere.

O que me intriga ainda é essa carta.

Passou-se um tempo e deu o horário marcado, Gaara ficou de olho em S/n, que mesmo em condições ruins foi, e claro, ele foi atrás.