|CONCLUÍDO| Condenada | Os Hard III

Cap. 17 ALYSSA

Olá amoras, sei que estou demorando para postar capítulo, mas inspiração não surge quando você trabalha demais. Esses capítulos são muito emotivos e precisam ser escritos com cuidado para ficar do jeito que imaginei. Entenda, eu demoro, mas estarei aqui até o fim do livro.
Tenham paciência comigo.

Uma nova fase vai começar.

Dito isso, peguem os lencinhos e vamos ao capítulo.

Não estava preparada para a frieza de Damon. Sabia que ele não reagiria bem, ao me ver no casamento do irmão, mas não achei que fosse tão duro.

Observei o carro sair da garagem, segurando as lágrimas que ardiam em meus olhos, respirei fundo por longos minutos.

— Você está bem? — a voz de Blake o precede.

Ele toca meu ombro e o aperta gentilmente.

— Vou ficar — exclamo, virando para ele — As últimas semana foram um inferno, mas aqui estou — Tento sorrir, sem sucesso — Sobreviverei a isso também.

Blake me abraça forte.

— Apenas dê um tempo a ele.

Afasto dele, balançando a cabeça em concordância, mas eu sabia que era nosso fim. Não haveria mais Damon e Alyssa.

— Desculpe estragar seu casamento — Falo, arrependida por ter ido até lá.

Blake olha para a esquerda, onde sua esposa, Cassie, está dançando com Jake. Aquela cena acabou comigo de muitas formas, a representação de tudo que perdi, de um futuro que não existe mais!

— Você não estragou nada — ele sorri — E, se meu irmão for esperto o bastante, ele vai perceber o que está perdendo.

Não queria me apegar as palavras dele.

— Adeus Blake — falo deixando a casa para trás.

Blake franze a testa sem entender, porém, apenas acena com a mão e vai para junto de sua esposa e filho.

Entro no táxi, meu telefone toca imediatamente.

— Alyssa? Conseguiu falar com ele?

O carro começa a se mover, na direção oposta a de Damon, a casa vai ficando pequena até desaparecer por completo.

Relato para Bárbara tudo que aconteceu, posso sentir a pena em seu tom de voz e isso acaba comigo.

Nunca mais eu me sentiria daquele jeito, impotente, pequena e vazia! Não havia mais espaço para piedade.

4 semanas antes

— Você precisa levantar dessa cama! — a voz de Bárbara atinge meus ouvidos, porém, decido ignorar como venho fazendo nos últimos dias.

Levanto do chão, me arrasto até o telefone, puxo o fio da parede e o aparelho desliga. Volto para o mesmo lugar e ali permaneço, deitada no piso frio, sem vontade para nada, sem forças para comer ou beber qualquer coisa.

Apenas o enjoo de um estômago vazio, me faz correr até o banheiro para vomitar, para logo em seguida retornar ao meu lugar habitual.

Uma batida na porta interrompe meu momento de autopiedade.

— Abre logo essa porta ou encontrarei um jeito de derruba-lá! — Bárbara grita, enquanto aperta a campainha várias vezes.

— Argh! — grito, levantando do chão — Me deixa em paz!

— Abre logo, Alyssa!

Reviro os olhos, irritada com a intromissão dela, mesmo assim, caminho até a porta, destravo e volto para o sofá.