Cap. 25 ALYSSA

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O encontro com Damon foi mais difícil que pensei, não podia ter permitido que me beijasse. Esse foi o maior erro.

Meu coração disparou, a boca ficou seca e o tempo parou quando sua boca tocou a minha. Foi como se nunca houvéssemos separado, como se nossos corpos precisassem estar em contato.

Idiota! Sou uma idiota!

Acordei, no dia seguinte, sentindo o corpo doer, uma enorme dor de cabeça e muito enjoo. Provavelmente, aquela chuva gelada me rendeu um resfriado.

Tentei caminhar até a sala, mas mão consegui, não tinha forças suficientes. Então, voltei para a cama e fiquei jogada o dia todo.

Meu celular começou a tocar, eu sabia quem era, mas não queria que ele fosse até ali para me ajudar. Ben é legal demais, não é justo deixar ele se aproximar tanto quando não estou pronta para tentar novamente.

— Ei, como você está? Olha só, achei um apartamento para você — ele faz uma pausa — Marquei com o corretor para você ver amanhã à tarde. O que acha?

Faço um esforço para parecer menos doente.

— Oi Ben — respiro fundo, sentindo a garganta doer — Acho ótimo, estou louca para ter um cantinho só meu.

Não contenho uma tosse ao final da frase.

— Alyssa? Você está bem? — Ben se desespera — Quer que eu vá até aí?

Fecho os olhos.

— Estou bem sim, é apenas um resfriado — tranquilizo-o — Logo vai passar.

— Tem certeza? — ele insiste.

— Tenho sim — Sinto a testa molhada — Obrigado Ben, nos vemos amanhã.

Ele desliga e eu caio no sono.

Durante o dia e a noite, acordei, vomitei, lavei o rosto e voltei a apagar. Essa rotina permaneceu até manhã seguinte quando alguém bateu na porta.

Eu havia pedido para não ser incomodada, só podia ser algum funcionário do hotel.

— Damon? — Questiono surpresa, tento fechar a porta, mas ele é mais forte.

— Precisamos conversar! — diz, entrando no quarto.

Me apoio na porta fechada, sentindo o corpo fraco.

— Vai embora, por favor!

Não queria ele ali, não quando estou nesse estado, não quando estou vulnerável.

— Você está bem? — ele parece preocupado.

Não respondo, uma onda de náusea me invade, corro para o banheiro e coloco para fora meu café da manhã do dia anterior.

Lavo o rosto, sentindo que não vou aguentar muito tempo.

— Vai embora Damon! Por que está aqui?! — pergunto irritada.

— Já disse! Precisamos conversar — ele se aproxima.

Damon acaricia meu rosto e não sou capaz de me afastar.

— Damon... — sussurro.

— Meu Deus Alyssa! Você está queimando em febre! — Diz, preocupado.

— Não é nada, já vai passar — Afasto dele, recobrando a sanidade — Apenas vá embora.

— Não vou embora até saber que está medicada e bem! — declara enfático.

Quero brigar, mas tudo escurece quando abro a boca.

|CONCLUÍDO| Condenada | Os Hard IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora