|CONCLUÍDO| Condenada | Os Hard III

Cap. 8 ALYSSA

Oie, voltei!
E aí, estão gostando dos meus baby's?
Volto logo 💗
Boa semana

Droga, droga, droga!!!!

Por que Damon estava ali? Ele deveria estar em Sydney!

Respiro fundo, caminhando apressada para dentro da casa, exibindo um sorriso fixo no rosto.

Aquilo não podia estar acontecendo! Droga, Damon não me deixou explicar e provavelmente, com razão, entendeu tudo errado. Não posso estragar isso também!

Vou em direção ao banheiro, no andar térreo da casa, um dos jogadores está parado conversando com Damon. Ele some, nos deixando sozinhos.

— Damon, você entendeu errado — exclamo andando para perto dele.

— Não Alyssa, entendi certinho — diz, estaco no lugar — Não perca seu tempo, foi bom enquanto durou.

A raiva em sua voz, dói em meu peito.

Damon caminha apressado, seguro sua mão quando passa por mim.

— Por favor, me deixa explicar! — Imploro quase chorando.

Solto a mão dele quando alguém se aproxima, para todos os efeitos, ainda sou noiva do Tom.

— Amor, precisamos tirar as fotos de família — Tom fala, querendo marcar território.

Sinto vontade de vomitar, quando Tom abraça minha cintura com força.

— Já estava de saída — Damon vai embora, apesar da minha súplica silenciosa.

Fecho os olhos, torturada pela culpa.

— Atirando para qualquer lado? Você nunca foi assim! — Tom sibila.

— Estou entrevistando jogadores para um artigo — Minto, sabendo que ele não vai largar do meu pé.

— Vamos! Papai quer uma foto para colocar no jornal — ele praticamente me arrasta até sua família.

Envio uma mensagem para Damon, quando Tom está distraído.

Mensagem enviada

Precisamos conversar!
Me encontre naquela estrada, daqui vinte minutos.

Eu esperava que ele fosse, preciso explicar a verdade, não podemos terminar assim.

Meu irmão está encarando, a expressão fechada, ele está ao lado da mais nova conquista. Mas espere, ele não está olhando para mim e sim para a mão de Tom em meu braço.

— Solta meu braço! — exijo baixinho.

Ele o faz, mas entrelaça nossos dedos.

Algumas fotos depois, Tom desaparece entre os convidados. Agradeço em silêncio.

— Você está bem? — Hunter indaga, parecendo preocupado — Tom parecia estar machucando seu braço.

Hunter nunca foi um irmão protetor e aquela súbita mudança me deixou alerta.

Exibo um sorriso condescendente.

— Foi impressão sua — exclamo, agradecida por não ter marcas no braço.

Faço menção de encerrar a conversa, mas ele continua.

— Você sempre será minha família, aconteça o que acontecer! Entendeu?!

Balanço a cabeça, confirmando.

Engulo as lágrimas pressas na garganta, me despeço dele e vou para a saída. Tom me alcança.