Alyssa correu para o meu colo, tão logo se recuperou do choque ao me ver na porta. Ela me beijou com desespero, retribui matando a saudade da última semana.Queria ter entrado em contato antes, mas eu sabia que Tom estava nos observando e queria que ele pensasse que ainda estava em Victoria.
— Alyssa.... — suspiro seu nome, os olhos fechados inalando o perfume do cabelo macio.
Abro os olhos e ela está chorando, seguro seu rosto entre as mãos limpando cada gota que escorre por sua pele.
— Por favor, não faça mais isso! Não vou suportar perder você, não de novo.
Beijo sua testa e a puxo para um abraço apertado.
— Ah, meu amor, sinto muito fazê-la passar por isso, mas precisamos lutar contra Tom com as armas certas — suspiro lentamente — Minha vontade é fugir daqui com você, mas não podemos... não posso transformá-la em fugitiva.
Alyssa se afasta para me encarar.
— Por que não?! Vamos embora daqui! Para qualquer lugar! Por favor.
Seguro suas mãos com carinho, beijando os nós de seus dedos.
— Amor, não podemos viver fugindo — exclamo docemente — Você tem família e eles a amam tanto... não é justo.
— Você falou com meu pai, né?
O pai dela foi arredio no começo, disse que Alyssa não era mais sua filha e que não se importava se ela apodrecesse na cadeia. Então, expliquei a ele que ela é o amor da minha vida e que não permitiria que isso acontecesse e que se ele não consegue perceber o quão incrível Alyssa é, ele que não merecia tê-la como filha.
— Sim, um homem muito interessante — exclamo lembrando do sorriso orgulhoso no final da nossa conversa — Sua mãe também estava lá, uma mulher muito elegante e educada.
Ela sorri, mas não alcança os olhos.
— Sinto saudades de quando eles me achavam perfeita, quando ainda seguia o planejamento dos Campanella — o sorriso morre — Agora sou a filha non grata, a renegada.
Engulo em seco, o coração apertado pela dor que ela está sentindo.
— Alyssa? Eles a amam, apenas não sabem como dizer isso. Seu pai pagou a fiança, mesmo depois de tudo que disse e sua mãe... ela parecia bem preocupada com a perseguição do Tom.
— O que acontece agora?
Encaro seu rosto preocupado e tudo desaparece, puxo seu corpo para o meu e a beijo. Precisava sentir o máximo dela antes de nos despedirmos novamente, não sabia quanto tempo ficaríamos separados.
— Agora, preciso sentir você e fazê-la entender que não importa o quanto Tom nos ameace, ele não vai nos separar! Nunca!
Beijo a ponta do seu nariz e vou descendo para o pescoço, as mãos percorrendo o corpo como se anos não nos víssemos. Alyssa está mais magra, parecendo mais leve quando a impulsiono para cima e suas pernas rodeiam minha cintura.
— Damon... não podemos — ela morde os lábios me hipnotizando — E se, a Bea chegar?
Sorrio, conferindo o relógio de pulso.
— Temos cerca de uma hora e meia — exclamo malicioso.
Levo Alyssa para o quarto de hóspedes, no andar de baixo, coloco-a na cama e a observo se despir. O conjunto de lingerie azul escuro me deixa louco, ela percebe e começa a provocar.
— Alyssa... — sussurro — Não temos tempo para brincar...
Ela apoia o corpo nos cotovelos, me encarando.
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|CONCLUÍDO| Condenada | Os Hard III
Chick-LitEsse livro faz parte de uma série com quatro livros. Damon Hard sempre lutou para estar no topo! Ele controla sua vida com mãos de ferro, sem espaço para distrações ou demonstrações de fraqueza. O Basquete é a coisa mais importante na sua vida, pois...