Cap. 33 DAMON

2K 295 48
                                    


Alyssa correu para o meu colo, tão logo se recuperou do choque ao me ver na porta. Ela me beijou com desespero, retribui matando a saudade da última semana.

Queria ter entrado em contato antes, mas eu sabia que Tom estava nos observando e queria que ele pensasse que ainda estava em Victoria.

— Alyssa.... — suspiro seu nome, os olhos fechados inalando o perfume do cabelo macio.

Abro os olhos e ela está chorando, seguro seu rosto entre as mãos limpando cada gota que escorre por sua pele.

— Por favor, não faça mais isso! Não vou suportar perder você, não de novo.

Beijo sua testa e a puxo para um abraço apertado.

— Ah, meu amor, sinto muito fazê-la passar por isso, mas precisamos lutar contra Tom com as armas certas — suspiro lentamente — Minha vontade é fugir daqui com você, mas não podemos... não posso transformá-la em fugitiva.

Alyssa se afasta para me encarar.

— Por que não?! Vamos embora daqui! Para qualquer lugar! Por favor.

Seguro suas mãos com carinho, beijando os nós de seus dedos.

— Amor, não podemos viver fugindo — exclamo docemente — Você tem família e eles a amam tanto... não é justo.

— Você falou com meu pai, né?

O pai dela foi arredio no começo, disse que Alyssa não era mais sua filha e que não se importava se ela apodrecesse na cadeia. Então, expliquei a ele que ela é o amor da minha vida e que não permitiria que isso acontecesse e que se ele não consegue perceber o quão incrível Alyssa é, ele que não merecia tê-la como filha.

— Sim, um homem muito interessante — exclamo lembrando do sorriso orgulhoso no final da nossa conversa — Sua mãe também estava lá, uma mulher muito elegante e educada.

Ela sorri, mas não alcança os olhos.

— Sinto saudades de quando eles me achavam perfeita, quando ainda seguia o planejamento dos Campanella — o sorriso morre — Agora sou a filha non grata, a renegada.

Engulo em seco, o coração apertado pela dor que ela está sentindo.

— Alyssa? Eles a amam, apenas não sabem como dizer isso. Seu pai pagou a fiança, mesmo depois de tudo que disse e sua mãe... ela parecia bem preocupada com a perseguição do Tom.

— O que acontece agora?

Encaro seu rosto preocupado e tudo desaparece, puxo seu corpo para o meu e a beijo. Precisava sentir o máximo dela antes de nos despedirmos novamente, não sabia quanto tempo ficaríamos separados.

— Agora, preciso sentir você e fazê-la entender que não importa o quanto Tom nos ameace, ele não vai nos separar! Nunca!

Beijo a ponta do seu nariz e vou descendo para o pescoço, as mãos percorrendo o corpo como se anos não nos víssemos. Alyssa está mais magra, parecendo mais leve quando a impulsiono para cima e suas pernas rodeiam minha cintura.

— Damon... não podemos — ela morde os lábios me hipnotizando — E se, a Bea chegar?

Sorrio, conferindo o relógio de pulso.

— Temos cerca de uma hora e meia — exclamo malicioso.

Levo Alyssa para o quarto de hóspedes, no andar de baixo, coloco-a na cama e a observo se despir. O conjunto de lingerie azul escuro me deixa louco, ela percebe e começa a provocar.

— Alyssa... — sussurro — Não temos tempo para brincar...

Ela apoia o corpo nos cotovelos, me encarando.

|CONCLUÍDO| Condenada | Os Hard IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora