A vinda de Athenodora trouxe mais um problema para Aro se preocupar. Ninguém entendia essa volta repentina e nem o motivo dela. O grande mestre tentava achar soluções para sumir com a mesma e até cogitou matá-la. Mas tinha medo que Caius ficasse tão apático quanto Marcus, ou que ele surtasse de vez.
Caius estava em um caos interno, seus sentimentos nem ele mesmo conseguia explicar, o vampiro estava perdido dentro de si, e com Amélia tudo se tornava mais difícil.
Amélia estava determinada a se manter longe de Caius e passava a maior parte do tempo com Demetri, Alec ou Jane. Ela ensinava alguns de seus golpes para eles e técnicas de flexibilidade. Isso tudo para passar as horas e manter a mente ocupada e longe de seus problemas emocionais.
Ainda não havia tido um encontro direto entre todos eles, Aro evitava que Athenodora e Amélia de encontrassem. Athenodora só tinha acesso às áreas da baixa guarda, ao contrário de Amélia.
No entanto, um julgamento estava marcado para acontecer e essa seria a primeira vez que Amélia e Caius estariam no mesmo ambiente depois de dias.
A razão do julgamento era complicado. Um vampiro havia sido visto por policiais humanos e estava sendo procurado. Para piorar, ele dizimou um batalhão da Polícia da Itália pondo em risco mais ainda o segredo. Aro estava possesso e pela primeira vez, Caius nem parecia estar lá.
Então, o que Aro mais temia, aconteceu:
Athenodora foi para o salão.
Amélia usou de todo seu autocontrole e atuação e se manteve completamente neutra. Então, comentaram o crime pelo qual os humanos os estavam julgando: tráfico humano e segundo as denúncias, ele também escravizava vampiras para seu próprio prazer. A vampira ouvia tudo incrédula e sua feição era de ódio.
Aro já havia determinado a pena dele e como o mataria. Iria simular um suicídio para que a justiça humana colocasse um fim no caso.
Após ele determinar a pena, Amélia pergunta:
- Aro, posso conversar com ele antes?
- Claro, querida. - Ele responde gentil e isso irrita Athenodora, já que Aro sempre a desprezou por não ter nenhum dom.
Amélia desce até onde o vampiro está sendo segurado por Félix e Demetri.
- Onde elas estão? - A vampira pergunta com raiva.
- E você acha mesmo que eu contarei? Acha que estou sozinho nisso? - Ele ri na cara dela.
O sangue de Amélia ferve e ela da um soco no rosto do vampiro que dá pra escutar os ossos do rosto dele se quebrando e se recompondo.
- Olha, a vadiazinha é forte.
Demetri agora é quem começa a se desestabilizar e Caius se atenta mais a situação.
- Onde elas estão e quem mais está envolvido? - Amélia diz olhando no fundo dos olhos dele, agora usa o seu dom.
O vampiro responde e fica confuso, Aro fica admirado.
- Quero ir salvá-las, mestre. - Amélia diz voltando ao seu lugar.
- Conversaremos sobre isso depois. - Aro responde.
- Salvá-las para que? - Athenodora diz sem ser solicitada e Aro a olha incrédulo. Para ele, a mulher era extremamente petulante.
- Como assim pra que? - Amélia olha com indignação.
- Vai me dizer que você é uma vampira "do bem"? - A vampira diz com deboche, deixando Amélia fervendo de raiva.
- Eu estou no inferno assim como qualquer um aqui, só acho que nossa existência já é miserável o suficiente para termos que sofrer mais ainda na mão de crápulas como esses. - Amélia retruca.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Freedom for Love
FanfictionTudo parece comum em uma ronda por Londres até que os Volturis avistam uma vampira de uma áurea incomum, que chama até a atenção do apático Marcus. Os três mestres (principalmente Caius) observam-na de longe, a jovem tinha um espírito de liberdade q...