Resgate e desmaio

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Os Volturis começaram a se preparar para resgatar Amélia. Aro já havia convocado muitos de seus aliados e já montava seu exército. No entanto, o que preocupava a todos eram os lobos blindados que Amélia havia falado.

- Quantos será que terão deles? - Caius questionava enquanto andava de um lado para outro preocupado.

- Não temos como saber. - Marcus respondeu sinceramente.

- Pela primeira vez me arrependo do problema com os Cullen. - Aro diz com um olhar vazio.

- Como se eles fossem nos ajudar. - Caius desdenhou revirando os olhos.

- Carlisle já foi um de nós, irmão. - Aro retrucou.

- Por isso mesmo duvido que eles ajudariam, independentemente. - Caius nem cogitava na possibilidade de lutar com os Cullens. Para ele, era o clã com mais desperdício de dons.

- Bom, logo nossos aliados chegarão e o nosso treinamento começará. - Aro colocou um fim no assunto. - Demetri está rastreando a nova toca deles e buscando algum rastro de Amélia junto com Renata, pra garantir que não o peguem.

- Ótimo, espero que a carta deles seja apenas uma isca. - Caius estava nervoso e apreensivo de que ferissem sua amada.

Logo, vampiros de todos os tipos de nacionalidade, dons e dietas começaram a chegar em Volterra. Aro parecia empolgado, estava precisando de emoção, embora ainda estivesse preocupado que suas armas mais potentes não fossem úteis nessa guerra.

Caius e Marcus apenas observavam toda a movimentação pelo castelo e o destino parecia cada vez mais incerto.

[...]

Amélia já estava há um longo tempo sem sangue e enjaulada, suas forças já pareciam estar sendo drenadas e a sede era insuportável, seus olhos estavam numa cor negra e obscura. Ela já tinha certeza que aquele seria o seu miserável fim. "Maldita hora que fui dar ouvidos aos meus traumas idiotas." Ela se repreendia enquanto aguardava sua morte. Seu medo a afligiu quando escutou barulhos vindos de cima de onde estava e imaginou que sua hora havia chegado.

Ela pensou em várias maneiras de se matar, pois sabia que seria torturada ao máximo e que passar sede de sangue, não era nem o começo. Mas, decidiu que independentemente, não perderia sua postura. Aguardou plenamente enquanto os barulhos aumentavam e se transformaram em passos, a medida que se aproximava, sua apreensão aumentava. Foi então que se surpreendeu:

- Demetri?! - Ela só podia estar delirando.

- Shhh, vou te tirar daí. - Ele começou a mexer na fechadura da jaula que a prendia.

- Você veio sozinho? Vá embora, é perigoso, eles vão te pegar. - Amélia tinha a esperança de que Caius também estivesse lá.

- Não se preocupe, vim com a Renata e ela está guardando o local. - Demetri respondeu enquanto abria a grade gaiola para Amélia.

- Finalmente! - Ela exclamou feliz, mas sem muitas condições, estava extremamente fraca.

- Consegue ir sozinha? - Ele perguntou reparando em como a vampira estava abatida e obviamente precisando de sangue.

Ela apenas assentiu e os três vampiros saíram apressadamente. Mas, claro que tudo estava parecendo muito fácil, assim que saíram e começaram a correr pela floresta que cercava o cárcere em que Amélia estava sendo mantida, sete lobos enormes apareceram tentando cercá-los.

Renata prontamente se preparou para auxilia-los com seu dom e Amélia teria que se esforçar para usar o dela. Demetri sabia que iria precisar lutar praticamente por dois, devido ao tempo que Amélia não se alimentava, sua pele estaria mais sensível que a de um vampiro em condições normais. E ela estaria mais letárgica e fraca.

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