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POV Jennifer

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POV Jennifer

O domingo foi um dia de completa preguiça, Rebecca estava na casa de Meghan e eu e Lana apenas desfrutando da companhia uma da outra. Minha pequena americana ainda mais dengosa do que de costume, decidi dedicar cada hora do meu dia a ela já que no dia seguinte passaríamos ele todo longe. De novo em seu pequeno espaço, estou deitada mexendo no celular enquanto Lana está sentada na ponta da cama e assiste algo na TV enquanto aperta seu ursinho de pelúcia entre os dedos.
Em um dado momento, quando percebe que está longe de mim e nenhuma parte do seu corpo está em contato com o meu ela me encara e cutuca minha perna.

- por que Mommy tá tão longe do bebê? - ela olha para mim indignada, esperando uma resposta.

- mas eu estou bem aqui, meu amor. - solto uma risada largando o celular em cima da cama e abro meus braços para ela que engatinha até perto de mim e se deita sobre meu corpo. Envolvo ela contra mim e beijo o topo de sua cabeça simplesmente amando cada vez que podemos nos abraçar e ficar juntinhas assim.
Ela da pequenas fungadinhas contra meu pescoço, inalando meu perfume como se tivesse ficado dias longe, até que afasta levemente o corpo para conseguir se ajeitar ao meu lado e me fazer ficar de frente para ela. Sua mãozinha ligeira e sorrateira está no decote da minha blusa e ela não tem dificuldade alguma em abaixa-la e expor meu seio livre de qualquer sutiã já que Lana não me deixa nem ao menos usá-los mais quando estou em casa, várias vezes ao dia ela tem seus picos de saudade de mim então simplesmente me para em algum canto da casa e precisa desse contato comigo nem que por 5 minutos que seja. Eu não nego, jamais negaria. Gosto disso tanto quanto ela, gosto da forma como ela necessita de mim embora me preocupe o fato de que iremos passar algum tempo longe nesses dias.

Ela beija minha pele exposta antes de agarrar meu mamilo e sugá-lo vagarosamente para dentro da boca me olhando de um jeito sapeca, sorrindo contra meu peito e não posso negar que aquela visão me transporta a um nível de amor elevadíssimo. Era o nosso momento.
Acaricio seus cabelos enquanto ela passa a mão pelo colchão atrás das  minhas costas a procura de sua pelúcia. Quando encontra, ela gruda o bichinho contra minha pele deixando-o escondido entre mim e ela.

- seu leãozinho também precisa de uma mamãe? Você vai me dividir com ele? - pergunto sorrindo enquanto observo sua expressão, ela franze a testa e desgruda a boca de mim para falar.

- nom, nunca! Nem pensar! Mommy é só de Lala e eu não divide com ninguém! - ela volta a mamar de forma um pouco mais desesperada agora como se quisesse demonstrar que aquele território era somente dela.
Fica assim por mais alguns minutos até que o intervalo do filme que estava assistindo acaba e ela fica impaciente. Nossa posição não é favorável para que ela assista a tv mas Lana também não quer largar meu peito, quer fazer as duas coisas ao mesmo tempo o que me deixa em uma situação complicada.
Tenho que que me sentar na cama e ficar um pouco torta para que ela consiga ficar no meu colo, mamando e tendo uma boa visão de seu filme. Céus, eu era completamente boba por ela.

(Quebra de tempo, dia seguinte)

Pov Lana

Acordo com o celular de Jen despertando, é muito cedo e meu corpo reclama assim que ela se mexe e me tira do conforto de seus braços. Ela acha que ainda estou dormindo e tenta me enganar colocando seu travesseiro encostado em mim, que audácia! Nada no mundo poderia substituir a presença dela comigo.
Sei que ela precisa se arrumar para ir ao trabalho, mas assim que ela volta do banho completamente cheirosa eu não resisto, preciso de um dengo antes de enfrentar o dia todo sem ela pela frente.
Resmungo tentando chamar sua atenção e me estico na cama vendo que ela vem em minha direção, o quarto ainda está escurinho e propício para dormir mais um pouco.

- shhh mommy está aqui, baby. - ela se aproxima da cama e passa a mão em minhas costas me dando leves tapinhas na esperança que eu durma de novo. Não mesmo, não sem ela do meu lado.

- deita aqui, Lala não vai conseguir dormir de novo sem seu cheirinho! - resmungo baixinho para ela na tentativa de amolecer seu coração e fazer com que ela deite mais alguns minutos comigo.

- só mais 5 minutos, tudo bem? E tenho que ir depois. - ela tira o travesseiro do caminho e se deita ao meu lado. Seu perfume me invadindo e não demoro a grudar meu corpo no seu, passando uma perna por cima das suas na tentativa de prende-la ali.
Minha mão vai ansiosa para sua roupa, então sinto os botões de sua blusa social e resmungo frustrada, ela já está de uniforme e sem chances de me dar um tetê de despedida. Droga.

- aqui, abra a boca. - eu faço o que ela pede e logo sinto minha chupeta, faço uma careta, não é o que eu quero, nunca mais ficaria satisfeita com isso depois de provar o magnífico peito da loira, mas me contento no momento sabendo que tenho que aproveitar aquilo e seus carinhos e tentar pegar no sono de novo antes que ela saia.
Me aconchego o mais perto que consigo contra seu peito e não demoro a escutar as batidas de seu coração. Ela acaricia meus cabelos e faz carinho em minhas costas, o combo perfeito para me fazer pegar no sono de novo rapidamente.

Quando acordo mais tarde são por volta de 09:00 horas e infelizmente estou completamente sozinha em casa. Levanto da cama e abro as cortinas sentindo imediatamente falta de Jen ao olhar ao redor e perceber tudo silêncio e... Vazio.
Não posso me dar ao luxo de ficar o tempo todo em meu pequeno espaço agora. Sinto minha barriga roncar e vou para a cozinha, sorriu ao perceber o bilhete em cima da mesa perto de um prato que está cheio de frutas cortadas e tem torradas também. Jennifer deixou meu café pronto e um lembrete de que hoje é o último dia dos remédios, faço uma careta.

Me sento a mesa e como tudo devagar enquanto mexo no celular, enviando uma mensagem para Jen com meu agradecimento. Suspiro quando me sento no sofá e tudo parece tão estranho agora. Estou sozinha e a sensação que a um mês atrás era boa hoje me aterroriza um pouco.
Na casa do meu pai estar sozinha era questão de paz, mas estar aqui onde tudo me lembra Jennifer é desesperador embora eu entenda que é necessário sair do meu mundinho pois a minha vida adulta ainda me espera lá fora.

Tento ocupar a cabeça, pego as chaves do meu apartamento e vou até lá vendo as caixas ainda não mexidas. Preciso arrumar tudo isso mas não posso fazer o esforço de andar para lá e para cá e carregar qualquer peso até o fim dos dias que preciso ficar de repouso, então apenas caminho até a janela da sacada e olho para fora vendo o sol brilhar.
Quando fico tempo suficiente ali volto para o apartamento de Jen e abro as janelas sentindo a brisa fresca. Ligo a tv e torço para o tempo passar o mais rápido possível sabendo que no horário do almoço minha doce mulher de olhos verdes estará em casa de volta e poderei matar minha saudade nas duas horas em que ficará comigo. Sorriu ao constatar o esforço que a maior fez e faz apenas para estar ao meu lado e me ver feliz. Tenho medo de estar presa em um sonho do qual nunca mais quero acordar.

O Segredo Que Eu GuardoOnde histórias criam vida. Descubra agora