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Pov Jennifer

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Pov Jennifer

Acordo horas depois com Lana ainda em cima de mim. Meu corpo está dolorido pela posição em que eu fiquei mas quando me lembro o motivo de estar ali a felicidade me invade de novo.
Tento colocar minha pequena americana na cama ao meu lado com o maior cuidado do mundo para que ela não acorde mas é quase impossível. Como se tivesse um sensor que avisasse ela quando meu corpo sai de perto do seu não demoro para ouvir a voz sonolenta chamando por mim.

- você já esta indo, Mommy? - ela se estica na cama como um gatinho manhoso enquanto eu pego minhas roupas para tomar banho.

- daqui a pouco, meu amor. Vou tomar banho agora e você pode voltar a dormir. - me aproximo da cama de novo e deixo um beijo em sua testa, Lana passa a mão por meu braço e o segura.

- volta e faz Lala dormir depois? Pu favor. - nao consigo negar qualquer pedido dela, aquele muito menos.

- sim, eu já volto. - e então me separo dela colocando o cobertor sobre seu corpo e vou em direção ao banheiro.
Tiro minha roupa e enquanto prendo meu cabelo me permito olhar meu reflexo no espelho.
Definitivamente não sou a mesma de um mês atrás, nem por dentro nem por fora. Lana me tocou e me transformou em uma mulher totalmente diferente e que eu gosto tanto quanto a antiga Jennifer.

Me enfio embaixo do chuveiro sentindo o alívio quando a água quente bate em meus seios doloridos que estão ainda mais inchados agora. Aproveito aquele momento mas tento ser rápida sabendo que a gotinha branca que está prestes a pingar do meu mamilo é um sinal de que um bebê provavelmente faminto está me esperando no quarto. Sorriu com aquilo constatando o quão incrível meu corpo estava sendo e coloco minha roupa deixando minha blusa aberta enquanto volto para Lana.

Me deito na cama, tenho cerca de 20 minutos antes de ter que sair de casa. Assim que me sente ao seu lado ela traz seu corpo para perto do meu cheirando toda minha pele exposta como um cãozinho farejador.

- Mommy muito cheirosa. - ela esfrega o nariz em meu pescoço e isso me faz cócegas, solto uma risadinha enquanto ela se ajeita ao meu lado afobada puxando meu sutiã. - Lana quer leitinho! - e então seus dedos são rápidos em fazer uma massagem suave em meu peito e ela só se contenta quando vê novamente o líquido quase pingando dali. Abrindo um sorriso gigantesco ela abocanha meu seio sugando com mais força para conseguir o máximo de leite.

- devagarinho, baby. - peço enquanto acaricio seus cabelos. Ela está deitada ao meu lado com uma das pernas por cima de mim, os olhinhos fechados. Dou leves tapinhas em sua bunda para que adormeça de novo. 10 minutos depois e tenho uma Lana apagada ao meu lado ainda agarrada a mim. O som fofo e engraçado de sua boca desgrudando do meu peito me faz sorrir antes que eu de a chupeta para ela e deixe um beijo em sua testa.

- eu amo você, minha pequena. - sussurro baixinho antes de me afastar dela, sentindo mais uma vez que meu coração fica todinho ali com ela mesmo quando eu viro as costas e saio do quarto. Lana tinha literalmente se tornado meu coração fora do peito.

Quando chego na cozinha vejo que Rebecca está sentada na mesa tomando café e me olha assim que paro ao lado dela.

- quer um leitinho aí no seu café? - pergunto brincalhona segurando meus peitos e balançando em direção a ela.

- o que? - ela ri e parece confusa enquanto me encara.

- é, eu tenho leite agora! Da para acreditar? - quase dou um gritinho animado. Bex se levanta da cadeira e parece tão animada quanto eu.

- é sério? Seu leite desceu? Quando?

- essa madrugada. - respondo e ela gruda o corpo no meu em um abraço que me faz gemer de dor.

- isso é incrível, amiga! Você queria tanto! Fico tão feliz por você, Jern...- ela da um beijo em minha bochecha e afrouxa o aperto de seus braços quando vê minha expressão de dor. - desculpa, desculpa, te apertei sem querer. - e então ela se afasta e sentamos na mesa de novo.

- não se preocupe. - tranquilizo.

- Lana deve estar radiante, não está?

- Meu Deus, ela está sim. Ficou grudada em mim quase a madrugada toda e hoje de manhã antes de sair. - aproveito para comer um pedaço de bolo sentindo uma fome descomunal.

- se prepara, você não vai mais ter folga agora!

- ela volta a trabalhar daqui dois dias então vamos ser obrigadas a ficar longe uma da outra durante o tempo na escola, já ficamos na verdade, ela só se aproveita mais de mim nos finais de semana. - resmungo me lembrando do quão bom e ruim ao mesmo tempo vai ser passar o dia todo cruzando com ela nos corredores.

- pelo menos vocês vão estar se vendo, não vai ser tão ruim.

- estou preocupada, e se isso começar a vazar durante o dia? Eu não tenho muito leite agora mas mesmo assim acho que corre o risco. - aponto para meu peito.

- vai ter que comprar aqueles trecos que as mulheres grávidas usam no sutiã. - ela solta uma risada. - já sei o que te dar de presente de aniversário agora, sutiãs de amamentação. Nunca mais vai ver aqueles sexys e rendados que você adora! - ela brinca.

- você é uma boba! - riu da situação - mas a Lana vai gostar, ela odeia todos os meus sutiãs porque eles são difíceis de tirar na hora que ela precisa. - faço uma careta e terminamos de tomar nosso café.

Vamos para o carro e logo estamos na escola. Trabalho a manhã toda normalmente, apenas sentindo saudades da morena e evitando os abraços mais acalorados pelo desconforto que me causam. Quando chega a hora de ir para casa almoçar entro no carro e antes que eu de partida meu celular toca. O número do meu pai aparece na tela e atendo rapidamente.

- oi pai, aconteceu alguma coisa? - pergunto preocupada, na última vez que falei com minha mãe ela se queixou de não estar passando muito bem e a sensação ruim em meu peito me faz engolir a seco.

- oi filha, desculpa te incomodar no meio do dia. Estou ligando para avisar que estou no hospital com sua mãe. - aperto os dedos no volante quando escuto sua voz.

- ela piorou, não foi? Está internada? - pergunto já sabendo que quando ela precisava ser hospitalizada tinha geralmente que ficar alguns dias por lá.

- está e vai ficar por alguns dias. Ela está bem na medida do possível mas quer muito te ver. Júlia só chega amanhã a noite e eu não vou poder ficar com ela hoje. Você acha que consegue vir para passar a noite? - minha resposta sempre era automaticamente sim para essa pergunta, sempre ficava com minha mãe no hospital quando meu pai precisava trabalhar ou algo assim mas dessa vez era diferente, meu primeiro pensamento foi Lana e em como eu faria para explicar a ela que teríamos que nos separar por uma noite inteira. Pela primeira vez a ideia de não ir rondando minha cabeça, mas eu não podia negar.

- eu vou sim, pai. Só preciso avisar no trabalho que vou chegar um pouco mais tarde amanhã. Eu te aviso quando estiver saindo de casa hoje a noite, tudo bem?

- tudo bem filha, obrigada. Amo você.

- também te amo. - são minhas palavras antes de encerrar a ligação. Minhas mãos suando em apreensão, meus seios dando leves fisgadinhas enquanto sinto que eles começam a pesar. Dirijo até em casa o mais rápido que posso para poder conversar com Lana.

O Segredo Que Eu GuardoOnde histórias criam vida. Descubra agora