O Segredo Que Eu Guardo

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Pov Jennifer

Subimos para meu antigo quarto e a decoração está bem diferente de como costumava ser quando eu morava aqui. Mostro para Lana uma centena de fotos que estão espalhadas pela estante perto da tv e ela se encanta com o quão fofa eu era quando criança.
Tomamos banho e estamos com nossos pijamas. Penteio seus cabelos sentindo o cheirinho gostoso de shampoo e beijo seu rosto.
Seguro a mão de Lana antes que ela sente na cama e puxo-a em direção a janela que está fechada e me sento confortável no espaço rente ao batente da janela que me dá uma visão privilegiada dali.

- vem cá, quero te mostrar uma coisa. - bato com minha mão no espaço entre minhas pernas para que ela se sente e assim que o faz eu abro a janela. Me encosto na parede puxando suas costas contra meu peito e aponto para fora em direção ao céu limpo e estrelado.

- que lindo, Je. - sua voz é deslumbrada e ela olha atentamente enquanto aperta meus dedos entre os seus. Beijo seus cabelos, segurando-a em meus braços. A visão dali era ainda melhor com a companhia de lana. - uma pena que não dá para ver a lua daqui. - resmunga.

- por mim não faz diferença, você é minha lua. - olho para baixo quando ela vira o rosto em minha direção. - você é minha lua, meu sol e todas as minhas estrelas. - beijo rapidamente seus lábios e ela fecha os olhos com um sorriso lindo no rosto.

- você me deixa sem palavras... - sua voz é baixinha.

- seu coraçãozinho acelerado e seus olhinhos brilhantes falam por você, amor. - aperto ela ainda mais contra mim e Lana solta uma risada.

Ficamos mais alguns minutos sentadas apenas curtindo o momento até que um bocejo cansado vem da minha pequena bebê e ela esfrega os olhos.

- meu bebê está com soninho. - afirmo olhando para o relógio e vendo que já passam das 22:00 horas. Trabalhamos o dia todo e o cansaço começa a dar sinais em mim também. - vamos para a cama?

- nom. - ela faz um malabarismo e me pede colo, me ajeito da melhor forma possível e a coloco em cima das minhas pernas. Ela esfrega o rosto em meu peito e sinto aquela costumeira dorzinha que sempre aparece perto dos horários em que Lana costuma mamar. - tetê, da para Lala. - ela olha para mim e abre a boca. Solto uma risada com tamanho dengo e levanto minha blusa, seguro meu seio e levo até ela mas não deixo que o agarre, puxo de volta e ela fecha a boca contra o nada me olhando furiosa em seguida.

- Mommy! - a testa franzida, ela afasta minha mão e substitui pela sua sugando meu mamilo com certa força quando finalmente o tem para si.

- você não tem nem tamanho para ser brava desse jeito! - acaricio seus cabelos tirando alguns fios de sua testa. - e mama devagar porque o tetê não vai fugir. - apenas ouço uma fungada em resposta e então ela diminui o ritmo, desconectando o olhar do meu para olhar para fora da janela e então percebo o motivo dela querer ter ficado ali e não na cama. Deitada no meu colo do jeito em que está, com certeza Lana tem uma visão privilegiada do céu estrelado, mas nada se compara a visão que tenho em meus braços quando olho para baixo e ela está ali.