Capítulo 24

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P E T E R
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Tê-la embaixo de mim, imóvel enquanto a adoro da forma mais apaixonada e safada que consigo é uma loucura deliciosa. Nunca imaginei que ela iria querer brincar com minhas algemas, mas a cada investida que dou dentro dela, seus olhos reviram com prazer. A imagem ficará presente na minha cabeça por dias, me atormentando e deixando minha alma sedenta por mais.

- Sim, isso, bem a-aí! - ela solta um grunhindo agudo quando balanço meu quadril em círculos. - Faz de novo, por favor.

Me movimento com premeditada lentidão, porque não quero que isso acabe agora. Ainda preciso de mais dela, apesar de saber que a deixei um pouco exausta depois de usar o Bart - aliás, quem dá nomes para esse tipo de coisa? - como um bom aliado.

- Você está me torturando de propósito... Não faz isso. - susurra.

- Não é tortura, e sim prazer. - digo perto do seu ouvido. - Eu sei que adora me ver fodê-la como se tivéssemos todo o tempo do mundo. - chupo seu seio esquerdo, que está bem mais inchado que o normal. Nossa!

Sem me dar tempo algum, Helena espalma suas mãos, que estão presas na altura do seu abdômen, pelo meu peito e me empurra do melhor jeito que consegue. Ai, merda, acho que eu iria gozar daqui a pouquinho se ela não tivesse nos interrompido.

- O que aconteceu? - Indago, minha voz saindo rouca e confusa.

- Tire as algemas de mim.

- Eu fiz alguma coisa errada?

- Não, só quero que tire as algemas de mim. - pede novamente, sorrindo de lado. Solto um suspiro aliviado e me levanto para pegar a chave no bolso da calça.

Talvez só não tenha gostado da brincadeira que ela mesma inventou. Estou começando a descobrir umas fantasias que eu nem sabia que a Ellie tinha, mas depois daqueles vibradores não sei mais de nada. Estou me surpreendendo cada vez mais.
Destravo os braceletes prateados que circundam seus pulsos e depois verifico para ver se deixou marcas; constato que não, ainda bem. Seria esquisito ela andar por aí com os braços avermelhados.

Ellie me faz sentar na beira da cama e toma as algemas da minha mão, rodando o objeto no dedo indicador. A pouca luz no quarto, que vem apenas do banheiro, desenha perfeitamente suas curvas, dando um contraste único no ambiente. Ela está maravilhosa parada na minha frente, sem nenhuma roupa para esconder seu lindo corpo. Observo também a barriga, que daqui alguns meses será bem perceptível. Não vejo a hora de vê-la com o ventre maior, carregando nosso bebê nele.

Meu primeiro instinto é tocá-la, pois acho que não consigo ficar um segundo longe quando estamos tão à mercê um do outro. Mas meu barato é cortado quando me aproximo.

- Na-na-não. - ela balança a cabeça de um lado para o outro, seus volumosos cabelos caindo como uma cascata nos ombros e seios. Ele parece ter crescido bem mais desde que nos conhecemos. - Você ama ter suas mãos sobre meu corpo... Vamos ver como se sai sem poder usá-las, St. George. Assim como fez comigo.

Arregalo os olhos, sem acreditar na sua audácia. Ela não pode fazer isso, não vou suportar ficar sem tocá-la enquanto transamos.

- Você não pode me algemar! - me sobressalto.

- Ah, eu posso e vou! - ri alto. - Venha, mãos para trás, não seja birrento.

Depois do AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora