Para começar contando essa história, vamos conhecer um pouco de cada uma das histórias dentro dela.
Annie era uma menina muito doce, ela não se tornou doce, ela simplesmente nasceu assim; Sua mãe era uma mulher muito trabalhadora e seu pai um homem muito esforçado e gentil, ambos tiveram uma linda história de amor que começou na adolescência e perdura até hoje; assim que casaram eles decidiram ter um filho, mas, não foi tão rápido assim.
A mãe dela tinha um problema chamado endometriose, bom, basicamente o útero dela não estava cobertinho como precisa pra receber o bebê; eles descobriram o problema um ano depois do casamento, ela ficou desolada,já ele, ele não perdeu as esperanças.
Depois de quase 4 anos tentando, com ela convencida que sua única família seria ele e que jamais poderia ter a tamanha felicidade de trazer algo ao mundo, assim, como um milagre, um passe de mágica ou como você queira chamar, ela engravidou, antes mesmo de nascer, mesmo quando era menor que um carocinho de arroz,Annie já era incondicionalmente amada.
Seu pai sempre dizia a ela:"Mesmo que o mundo balance, mude, dance ou avance, carregue sempre consigo o romance,ame, ame quem você é, ame as pessoas, ame a vida e cada detalhe dela,você é feita de amor,então espalhe"
Sempre que conversavam Annie gostava de ouvir essas palavras e assim como seu pai pediu, ela é.
Ela vê o amor até nas pequenas coisas da vida, ela ama escrever, ama ajudar, ela ama ver sua família, ela ama Joan, ela ama viver.
Desde muito nova Annie se interessou por moda, mesmo que isso tenha um leve empurrãozinho da Joan, ela sempre gostou de se vestir, aprendeu a combinar roupas coloridas desde cedo e sempre amou se expressar, ela adorava desenhar.
Seu primeiro amor foi aos 10 anos de idade, eles eram da mesma sala e trocavam cartinhas de amor daquelas tipo:"ACEⵊTA NAMORAR COMⵊGO ?
( ) SⵊM ( ) NÃO.Ele era uma criança e aquilo era brincadeira, mas pra ela era amor. Eles terminaram depois de 1 semana e ela ficou desolada, mas logo se curou. Seu primeiro namorado oficial foi ao 14 anos, ela estava entrando no ensino médio e tudo parecia tão mágico, então ela conheceu o Pedro, ele era legal, tinha cabelo preto, era alto e estudava com ela, eles ficaram juntos por 1 ano, até ela descobrir que ele era um idiota e vivia traindo ela.
Ela o amava de verdade, ela achou que pela primeira vez tinha achado o amor como seus pais, ele sempre procurava ela e tentava fazê-la voltar, até que Joan deu "pequeno" chute (é, nem tanto) nas partes baixas dele e ele a deixou em paz, mas não importava, ela amava ele, tudo bem, eles eram jovens, mas, aquela foi a primeira decepção real de Annie, a primeira vez que ela chorou por um garoto, bom, pelo menos ela tinha Joan.
Aos 16 ela decidiu que ia achar o amor como nos filmes e foi quando ela conheceu o Joe, Joan nunca a desencorajava, mas sempre a alertava:𝙁𝙡𝙖𝙨𝙝𝙗𝙖𝙘𝙠
-Eu amo você, vá em frente, mas sempre, sempre se lembre: um pé na frente e...
-O outro atrás, eu sei,eu sei, tá tudo bem- Annie entendia a preocupação da amiga
-Olha, ele parece ser legal, mas você é mais legal ainda, lembre que você tem que ser confiante- alertou Joan
-Tudo bem, tudo bem, eu não vou deixar ninguém me derrubar mais, eu juro, estou mais forte agora- disse Annie, acalmando Joan
-Eu sei que você é forte, apenas tome cuidado.E como Annie havia sonhado, Joe foi, eles eram lindos,ela o levou para conhecer os pais dela e foi incrível a conexão deles, ela finalmente tinha achado o amor igual ao de seus pais.
Eles tinha 16 e ela lembra quando ele a levou num conversível azul marinho, para beira de um lago numa noite tão estrelada e iluminada que os olhos brilhavam, os dois estavam deitados apoiados um no outro e ela não pensava em nada além de como ela se sentiu acolhida ao lado dele, como ela estava tão confortável e feliz, ela estava amando, mas não pensava na quantidade de amor que estava sentindo, ela estava feliz, ele estava feliz.
O problema foi que ela acabou se desconectando da Joan, ela achava que deveria se dedicar 100% a Joe, para ele não fazer o que Pedro fez, Joan sempre tentava se reaproximar mas ela sempre estava ocupada fazendo alguma coisa pra ele, falando com ele ou pensando nele. Ela deixou de escrever, ela queria que todo seu tempo fosse dedicado a ele.
Ele era "legal", mas nunca foi muito aberto pra ela, ele não falava muito sobre o que sentia sobre a relação, embora sempre dizia um "eu te amo" pra ela, ele nem sempre esteve lá quando ela precisou, quando a mãe dela foi internada por conta da endometriose e ele estava muito ocupado fazendo algo coisa que nunca disse, mas ela não queria sufoca-ló, então tentava não ligar.
Ele foi a primeira vez de Annie, o primeiro amor.
Eles viveram o seu "amor adolescente" até os 18 anos, Annie precisava colocar as ideias no lugar .
Agora ela era adulta, ela precisava saber o que fazer, já faziam quase dois anos que ela e a Joan não eram mais como antes, que ela não era mais como antes, de repente, ela se viu sufocada quando se deitava apoiada nele, não se sentia tão mais confortável ao lado dele, ela percebeu que talvez o tivesse o sufocando ou talvez ela desse tanta atenção esperando receber na mesma intensidade e não acontecia e ela ficava constantemente esperando acontecer, de repente, ela percebeu que não estava amando, então foi conversar com o pai dela, ele estava na mesa de jantar, lendo algum panfleto, enquanto a mãe assistia na sala:-Pai, posso conversar com você?
-Comigo? Sério?- ele perguntou assustado, ela nunca mais havia o procurado pra falar mais de nada, na verdade, ela não conversava com mais ninguém
-Sim, pode ser?- ela estava receosa, temia ter perdido o elo com o pai,assim como fez com Joan
-Com certeza, meu amor, o que você quiser- ele estava explodindo de felicidade, mas falou calmamente
-Eu não aguento mais, pai, eu não sei se amo mais o Joe, se já cheguei a amá-lo, sinto falta do senhor,da mamãe, da Joan,sinto falta de escrever e fazer meus designs, sinto falta de viver bem, pai, eu acho que a culpa é minha- ela soltou tudo como um suspiro de alívio por poder contar o que estava sentindo
-Por que você acha que é sua culpa?
-Eu me afastei de vocês,eu fiz isso, eu não sei porque, mas eu fiz- ela já estava com os olhos embargados
-Meu amor, você tem certeza que não sabe porque fez isso?
-Eu...- ela estava fazendo muito esforço pra não chorar, ela nunca tinha precisado não mostrar os sentimentos aos pais, eles sempre foram receptivos e atenciosos, mas agora ela não sabe mais como fazer isso- O senhor lembra o que me dizia quando eu era pequena?
Ele sorriu de uma forma reconfortante e disse:
-"Mesmo que o mundo balance, mude, dance ou avance, ame, ame quem você é,ame as pessoas, ame a vida e cada detalhe dela...
-...você é feita de amor,então espalhe"- eles falaram juntos em uníssono
Ele deu um largo sorriso e pegou na mão da filha
-Pai, eu acho que eu entendi tudo errado-diz Annie não mais contendo as lágrimas que ousavam cair- Eu achei que teria que condicionar todo o meu amor a ele, toda a minha atenção, eu esperei que ele fizesse o mesmo, mas eu não posso simplesmente pedir amor, eu acho que eu nunca o amei, papai, eu acho que eu só estava tentando me amar e ter alguém que me ame tão incondicionalmente quanto eu preciso fazer por mim, então eu achei que as minhas parcelas de amor por vocês não podiam ser iguais as dele, porque se não ele iria me deixar ou, não sei, não me amar, eu tive tanto medo, papai, de não ser suficiente, eu deixei Joan de lado, ela era minha luz, olha onde eu cheguei sem vocês,ele nunca me deu essa atenção louca que eu estava procurando, mas talvez, apenas talvez, eu tenha esperado demais- Annie falava aos soluços enquanto limpava as lágrimas que desciam e segurava a mão de seu pai
Ele segurou a mão dela mais forte, limpou a lágrima que descia do rosto dela e disse:
-Minha querida Annie, você é magnífica, extremamente criativa, você tem tantas cores que guardou em você, eu nunca vou desistir de você, quando se afastou, eu lhe dei o seu espaço, Joan deu o seu espaço, mas Joe não deu seu espaço, o amor não te afasta, o amor não sufoca, o amor não tira o que tem de melhor em você, ele só reavive ainda mais.
Meu amor, você é amada,nunca deixou de ser, talvez, Joe não saiba te amar da forma que você precisa, o amor tem que ser calmo, sereno, mas também avassalador e constante, paixão e amor são muito diferentes, você só pode se apaixonar,mas, amar,bem, isso é outra coisa;
O amor dura mesmo que a paixão acabe, porque ela é passageira, talvez ele tenha se apaixonado por você e você por ele, mas vocês não se amaram.
Você não tem a obrigação de continuar nessa relação se ela te angustia, te afasta e te faz infeliz, você, minha linda, você que é todas as cores em uma só, fez com que esse amor fosse um vermelho ardente, mas o amor é dourado como o sol.
Tome sua decisão, estamos aqui por você, na verdade vejo Joan quando vou à loja da mãe dela e ela pergunta sobre você, você nunca estará sozinha.
A mãe dela ouviu cada palavra do pai encostada na porta da sala de jantar, quando ele terminou os três se abraçaram tão forte que Annie se sentiu acolhida de novo, ela sabia que esse amor nunca a decepcionaria
-Eu te amo, meu bem- disse a mãe dela enquanto segurava o rosto dela com as mãos
-Eu amo vocês- disse Annie chorando, mas ela estava feliz, sentiu como se um elefante fosse tirado das costas dela.Agora, ela tinha que falar com Joe
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Amor Entre Arranhas Céus
Genç Kız EdebiyatıJoan e Annie buscam um grande amor nos arranhas céus de New York. CEO de 2 empresas multi milionárias e amigas desde infância, nunca conseguiram encontrar um romance duradouro. Duas amigas com personalidades opostas e vidas diferentes, como a histór...