Tudo acaba em guerra [Finalizado]

CAPÍTULO 20

                                        •Lizzie•

   Durmo com raiva do Edward, mesmo tendo falado com o Erick me sinto ainda com muita raiva dele, sei que meu plano não é perfeito mas ele nem tentou confiar em mim! Talvez a gente não seja para acontecer mesmo, talvez a gente só ficou juntos por não termos opções! Sonho comigo batendo na cara dele e acordo com uma enorme dor de cabeça, tento não treinar hoje falando para a Stacey sobre a minha dor de cabeça mas ela me ignora como se eu não tivesse falado nada o que me faz saber que não posso. Me levanto e me arrumo para mas um dia de treinamento, meu corpo todo dói, não tanto quando antes mas dói muito, estou cada vez mais branca e magra, tenho olheiras enorme e meu cabelo já está crescendo de novo o deixando com um corte horrível, Stacey sempre está com o cabelo bem cortado, já a vi cortando e talvez peça para ela fazer o mesmo em mim. Amarro meu cabelo em um coque o como o café da manhã que Stacey me trás, como pouco apenas me forçando a comer já que sinto sempre meu estômago embrulhado, me sinto má podendo comer comidas diversas enquanto os rapazes comem apenas mingau, talvez eu comece a guardar comida para o Erick e se o Edward não tiver tão idiota hoje para ele também.

   Vejo os rapazes comecarem o treinamento deles, tenho a visão perfeita da área onde o Erick treina, estranho parece ter bem mas pessoas ali mas não consigo vê os rostos por está muito longe então apenas volta ao meu treino. Sinto que a cada dia que passa está mais calor, e não quero imaginar quando o frio chegar, sinto meus ossos, meu corpo queimando, minha dor de cabeça só piora e me sinto mais e mais ofegante, até que minha visão vai ficando turva e desmaio não vendo e sentindo mais nada apenas sentindo meu coração bater rápido em meu peito. Quando acordo estou na minha cama com toalhas quentes na minha testa, nas minhas pernas e nos meus braços, me sinto suada mesmo sentindo o vento entrando por todo quarto.

   - Finalmente acordou, sabia que alguma hora iria desmaiar só estava esperando. - Ouço uma voz, mas não vejo ninguém, minha visão ainda está embaçada. Mas sei que a voz é da Stacey.

   Não tenho forças para a responder, não tenho forças nem para me movimentar, tento me levantar mas vejo a silhueta de uma pessoa e logo uma mão em meu peito me empedindo de levantar.

   - Precisa descansar garota, passei remédio nos lugares onde estão com a toalha agora. Tome esse dia para descansar, durma e depois de alimente bem.

   Eu apenas murmuro e fecho os olhos, sinto Stacey tirando as toalhas de mim e logo algo gelado em minhas pernas que percebo que é o remédio que Stacey falou, estou tão cansada que não consigo abrir os olhos para a vê, ela limpa meu suor e logo ouço uma outra voz que mal reconheço mas parece ser de um homem.

   - Aqui está, ela está mal mesmo né? - Diz o homem.

   - Sim, mas amanhã já deve está boa, obrigada pelo ventilador. - Fala Stacey.

   - De nada, quer ajuda com ela? - Pergunta o homem.

   - Não obrigada lindo, pode voltar agora.

   - Está bem e já falei para não me chamar assim...

   Ouço apenas isso da convensa e logo um vento frio batendo em mim que indentifico como o ventilador que Stacey estava falando. Durmo em seguida, tão pesado que não penso em mais nada apenas na grande escuridão, sinto tudo calmo em mim, não sinto raiva mais do Edward, não me sinto cansada, não sinto minhas dores, me sinto até que feliz, despreocupada e liberta na minha própria escuridão. Até que tudo vai se clareando, estou morrendo? Acho que não, estou vendo uma casa se formando, acho que conheço ela, conheço essa grama, é a minha casa, a casa onde passei a minha infância com meus queridos pais, antes de tudo isso acontecer, estou mais baixa e estou com um vestido de flores que me lembro ser o meu favorito, sinto o cheiro da grama que sempre sentia de manhã, vejo o sol forte em minha cabeça, e sorrio vendo a minha pequena casa de madeira novamente, vejo o celeiro com as galinhas comendo seus milhos como toda manhã e os cavalos comendo a grama, quando olho para o céu fecho um pouco os olhos por conta do sol mas vejo um lindo céu azul e limpo. Logo ouço um sino e logo a voz de papai que me faz arrepiar, talvez tudo fosse apenas um pesadelo mesmo.