O QUE DEIXEI PARA TRÁS| Rebecca Costa estava no último ano do ensino médio quando descobriu sua gravidez precoce. Abandonada pelos pais e sozinha no mundo ela teve que se virar só.
Trabalhava como auxiliar de cozinha em um restaurante chique da cap...
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— Fica quieto, Gabriel! — Rebecca brigou com o garoto e viu ele estalar a língua em um gesto irritante.
Os meses se passaram desde o primeiro beijo de ambos. Eles não eram namorados, mas agiam como tal, nos intervalos das aulas ele sempre passava junto a ela, quando tinham aulas de educação física juntos Rebecca sempre fazia questão de estar perto da quadra e torcer alegremente para ele. Ele sempre sorria de forma exagerada quando a via gritando por ele. Antes ele não tinha exatamente uma cheerleader, mas agora Rebecca era a dele e ela gostava disso.
Os lanches que antes eram todos dirigidos às Stefhany e seu grupinho eram dela. No primeiro dia em que Gabriel apareceu com as mãos cheias de salgadinho e uma latinha de coco-cola para ela, Rebecca quase surtou. O coitado achou que tinha feito algo errado. Ela achava que ele era bem burro por tratar todas a garotas assim só porque eram legais com ele, fazendo com que elas só se interessarem pelo o que ele dava a elas, porém de tanto insistir ela aceitou.
Os dias seguiram lentos e apaixonados. Rebecca não sabia o certo quando o sentimento começou a florescer em seu coração, ela gostava da companhia de Gabriel, ele era fofo atencioso, carinhoso e sempre a deixava ela vestir o moletom preto que ele tinha, o tecido era impregnado com o cheiro dele e Rebecca amava isso.
— Não estou fazendo nada, Becca… — Gabriel murmurou quando ela puxou mais um pelinho com a pinça.
— Está sim, se você não ficar quieto vão ficar tortas e eu não vou consertar. — Ele teve a audácia de rir e Rebecca virou os olhos.
Como sua mãe saía cedo para trabalhar, ela depois da escola passava a tarde sozinha em casa. Ela estava a dias tentando convencer a Gabriel a tirar um pouco do excesso de pelo da sobrancelha e depois de muito insistir ele aceitou. Então aproveitou que sua mãe não estava em casa e levou o garoto até lá.
Porém, Rebecca desconfiava que ele tinha aceitado apenas por ela dizer que seria na casa dela onde os dois ficariam sozinhos pela primeira vez. Os dois passaram a se beijar muito, muito mesmo.
Se tivesse oportunidade de estar se beijando, eles estavam.
Porém chega um momento em que beijos já não são o suficiente para dois adolescentes de dezesseis anos com os hormônios à flor da pele. Gabriel tinha uma curiosidade absurda de saber como eram os enormes seios de Rebecca. Deitado com a cabeça no colo dela, eleestava cara a cara com a parte do corpo que ele mais gostava dela. Ela se encontrava tão concentrada em sua sobrancelha que não notou o olhar descarado que ele tinha sobre o decote em cima de seus olhos.
— Você vai ver Gabi, vai ficar outro cara… — Ela murmurou usando uma tesourinha e cortando os pêlos salientes. Gabriel lambeu os lábios superiores e passou a imaginar o sabor dos seios dela em sua boca. Ele sentiu seu pau se mexer dentro da calça, sua sorte era que tinha uma almofada tampando aquela área.