CAPÍTULO TREZE

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ATENÇÃO: Seu voto é importante, então deixe sua estrelinha quando chegar ao fim, por favor. 
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Quinta - feira | 19:05

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Quinta - feira | 19:05

Enquanto me arrumo penso em como deve estar os Owes, é meu dever tirar um dia para fazer-lhes uma visita, mas é difícil já que Sophia monta guarda por lá. Solto um suspiro sem sentido enquanto ajeito a camisa dentro da calça, não faço ideia se ela já retornou ao palácio, a última vez que a vi foi hoje a tarde e sinto vontade socar minha cabeça na parede até agora.

Tudo bem que eu a ajudei, mas deveria tê-la deixado se virar pelo bem da minha sanidade, pelo menos minha mãe ficou feliz.

"- Isso já é um avanço, querido" - disse quando me juntei a eles na sala de estar. 

Segundo minha mãe, ela e Lottie passavam por lá quando me viram interagir, eu não nem comentei, pois nada do que eu dissesse tiraria o olhar orgulhoso da minha mãe, o sorriso contente de Madeline e a careta presunçosa do meu pai, eu tive que aguentar esses olhares durante todo o dia de corre corre, enfim, foi uma tarde e tanto. 

Passo perfume e confiro meu cabelo, não sou adepto ao uso do gel, mas também não gosto dele muito rebelde e isso meu cabelo tende a ser a todo momento. No jantar de hoje nós teremos visitas, na verdade não são bem visitas, já que nos vemos todos os dias, porém não é todo dia que Roger e Cláudio ficam para o jantar. 

O homem, com seus quase 59 anos mora com a esposa, Delfi, em um chalé não muito longe daqui, se mudaram para o campo depois que Roger, o único filho do casal, decidiu comprar seu apartamento na cidade, pai e filho sempre foram próximos e ainda são, mas Cláudio o ensinou a ser independente desde muito jovem. 

Hoje eles ficaram direto do trabalho, por isso Delfi não estará presente.

Deixo meu quarto e caminho calmamente pelo corredor, dessa vez vou pelo principal, realmente acho que Sophia não estará para o jantar, percorro todo o segundo piso calmamente e desço o primeiro cinco degraus sem pressa, até ouvi-las deixar o quarto da jovem. 

Eu me enganei, mais uma vez.

Apresso meu passo para tentar curvar o corredor antes que me vejam, mas então estaco no lugar percebendo que fujo, não, eu não sou assim. Eu quero saber por que Sophia desdenha de mim com sua indiferença, volto os passos que dei e espero até que elas despontem nas escadas. 

Miranda e ela, que parecem bem amigas por sinal, conversam alegres sem se quer notarem a minha presença.

- A sua mãe a conheceu. - disse Miranda sorridente - E eu também, mas na época eu estudava na cidade em um colégio integral, passava a semana lá e só vinha aos sábados e domingos, lembro-me de brincar de amarelinha com você. - ela conta com palpável animação, mas contrariando a alegria da amiga o sorriso da morena se esvai conforme a moça fala. - Você não se lembra? - pergunta confusa e eu me vejo ainda mais. 

O Diário de uma Garota sem MemóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora