CAPÍTULO ONZE

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Terça feira | 31 de Maio

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Terça feira | 31 de Maio

Uma lástima, um absurdo, terrível, grotesco, ilógico o receio que sinto toda vez que ouço eles falarem dela, é vergonhoso, irracional.

Faz uma semana e sete dias que os Owes estão em minha casa e eu ainda tenho a sensação de que a qualquer momento Sophia vai irromper pelas portas principais e me oferecer seu lindo sorriso e me olhar com os olhos castanhos que roubam meu ar.

É engraçado como ela consegue me deixar nervoso mesmo habitando somente meus pensamentos mais secretos, é incrível como ela pode ser um sonho e ao mesmo tempo um pesadelo.

A imagem de seu rosto assombra meu coração e me descontrola por inteiro, eu seria desfeito em mil só com seu olhar, Sophia costume ser expert em aparecer nos meus sonhos e então desaparecer sem me dar tempo de fazer alguma coisa para que ela fique. Pensar nisso me causa um frio na barriga, acelera as batidas do meu coração e espalha um amargor horroroso pela minha boca.

- Adam? - ouço me chamarem e olho pro meu pai a minha frente. - Ouviu alguma coisa do que eu disse? - pergunta me analisando com cuidado, mas ainda sem o responder olho ao redor.

Estávamos todos na sala, mamãe havia insistido pra que nos juntássemos à elas para um chá, mas aparentemente eu estava longe demais para perceber que ela, Madeline e Mary não estão mais em nosso meio.

- Aonde estão elas? - pergunto confuso, olho de Ethan, que exibe um sorriso calmo no rosto, para meu pai que não esconde a confusão nos olhos tão verdes quanto o meu.

- Decidiram dar uma volta pelo jardim. - responde ele e eu assinto afetado pelos pensamentos anteriores, sinto quando uma batida do meu coração se descontrola e eu deixo meus olhos caírem para a xícara ainda cheia de chá em cima da mesa de ferro dourado.

Nesses últimos dias, desde que o e-mail chegou na verdade, eu não tenho lidado bem com nada, afundei minha cara no trabalho pra ver se aliviaria e me distrairia, mas, pelo que percebi, só piora.

A cada dia, a cada hora, a cada minuto, a cada segundo e eu não sei o que fazer. Madeline está preocupada que eu esteja desenvolvendo as crises de ansiedade e pânico novamente, as constantes palpitações e os tremores confirmam isso, por esse mesmo motivo contatei meu psicólogo e recomeçamos as terapias.

Maldito o dia em que eu achei estar bem para caminhar sozinho novamente.

- Adam? - chama meu pai de novo e ergo meus olhos para seu rosto angular, bochechas rosadas, juba de fogo e barba que ele deixara crescer nos ultimos meses, ela me lembra muito a do Jarl Borg* por causa das tranças, apesar de meu pai preferir dividir a barba ao meio e deixar que suas tranças desçam livremente sem nenhum adorno, além de ser muito maiores do que a do líder do seriado. - O que está havendo, filho? - franze as grossas sobrancelhas ruivas.

O Diário de uma Garota sem MemóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora