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ATENÇÃO: o seu voto é importante, então deixe sua estrelinha quando chegar ao fim, por favor.
__"__Já dentro do quarto levo a mão ao coração sentindo o sorriso sumir aos poucos dos lábios, Roger é um bom amigo e uma ótima companhia, mas não foi capaz de camuflar a angústia que se instala em meu peito, é pior, muito pior do que o sentia ainda em Londres.
Ainda escorada na porta ouço meu celular apitar sinalizando uma mensagem, em seguida outra e outra, e mais uma.
Franzo o cenho estranhando, me endireito e caminho pelo quarto procurando pelo aparelho que agora se mantém quieto. Descarto a sacada porque nela não pisei hoje, mas tiro as almofadas de cima das poltronas, mas não o encontro aqui, procuro em cima da cama, por de baixo dos lençóis e travesseiros, em cima das mesas de cabeceira, na penteadeira, vou até o banheiro procurando-o ali, mas nada.
O toque volta a chamar a atenção, agora é uma ligação, saio do banheiro e vou para a única parte do quarto que ainda não procurei, o closet.
Eu o encontro repousando por cima de uma pilha de camisetas dobradas na prateleira, leio o nome no visor e assim que o reconheço, atendo.
*Boa noite doutor, tudo bem? - pergunto com meu coração levemente acelerado.
Nunca se sabe quais podem ser as notícias.
*Boa noite, Sophia. - suspira. - Preciso que venha ao hospital. - avisa
*Aconteceu alguma coisa? - pergunto tentando manter a calma - Doutor, meus pais...
*Se acalme, não é nada muito urgente. - afirma e eu assinto.
*Tudo bem doutor, eu estou à caminho. - falo e ele concorda.
Desligo a chamada e corro até a bolsa que uso quando saio, não me preocupo em mudar a roupa, está bom desse jeito.
Sinto meu coração pesado e ansioso, tem como chegar ao hospital em segundos?
Volto para porta e assim que abro dou de cara com largos ombros revestidos por uma camiseta social branca, os dois primeiros botões abertos e para fora da calça azul.
Subo meu olhar para a mão fechada em punho no ar, e só então olho pro rosto de Adam, o maxilar travado como se me ver fosse como enfiar mil agulhas em seu corpo, os lábios vermelhos estão franzidos em uma linha reta e os olhos não demonstram emoção alguma.
Dou um passo para trás surpresa com sua presença, as esmeraldas em forma de olhos me observam.
- Em que posso ajudar, alteza? - pergunto desviando meus olhos para o quadro atrás dele quando o silêncio se torna insuportável.
Ele permanece sem dizer uma palavra e eu suspiro incomodada.
- Olha, eu sinto muito que tenha que passar por isso... - falo verdadeira, mas me calo com a lufada de ar que ele solta.
O hálito quente bate em meu rosto e me faz olhá-lo novamente.
- Tá se desculpando pelo que exatamente? - questiona com a voz baixa e grossa.
- Por... - hesito.
Por que ele mexe tanto comigo?
- Por invadir a sua casa e atormentar seus dias. - digo e ele solta um riso fraco olhando pro teto do meu quarto depois para as portas da sacada.
- Você não precisou estar aqui para atormentar meus dias. - afirma e pisco seguidas vezes com sua resposta.
Abro e fecho a boca algumas vezes para lhe dizer alguma coisa, mas nada sai.
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O Diário de uma Garota sem Memória
SpiritüelEla, uma garota sociável, amável, simples, sonhadora, mas com uma parte de seu coração vazia. Ele, um garoto de poder, herdeiro de um trono, respeitado e de nome, mas triste e amargo. Eles são a prova de que viver na terra é ter dores e aflições. El...