CAPÍTULO OITO

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Sexta - feira I 03 de Junho

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Sexta - feira I 03 de Junho

Quando chegamos do hospital já se passava da uma hora da manhã, eu me despedi de Miranda e subi sozinha para meu quarto, tomei um rápido banho e me deitei.

Por algum motivo eu não consegui dormir bem, quando começava a pegar no sono me sentia sufocada como se apertassem meus pulmões. Perdi as contas de quantas vezes eu levantei e voltei a me deitar, mas era inútil porque minutos depois eu estava de pé de novo. 

Abri as portas da sacada, lavei meu rosto, troquei o moletom por um pijama mais fresco e leve, mas nada parecia adiantar, eu estava em oração o tempo inteiro, mas isso também não pareceu ajudar. 

Coloquei alguns louvores pra tocar baixinho no celular e fiquei encarando o teto enquanto, em pensamentos, orava.

Quando os pássaros começaram a cantar do lado de fora e o sol despontou no horizonte iluminando o céu eu me levantei, desliguei a música e caminhei em direção ao banheiro.

Tomei um banho, escovei os dentes, fiz xixi e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, pelo reflexo do espelho eu conseguia ver as marcas da noite mal passada. Caminhei até a penteadeira após soltar um suspiro frustrado e com a incomoda sensação ruim dentro do meu peito.

Usei o que eu tinha para esconder as olheiras, o corretivo ajudou bastante e o blush deu mais vida as minhas bochechas pálidas, quando me vi satisfeita com o resultado fui ao closet para me vestir adequadamente. Vesti uma calça jeans escura e uma blusa de manga longa branca porque estava frio, calço uma meia de corações no pé e em seguida os enfio em um par de pantufas. 

Volto para o quarto e pego meus cadernos e estojo e os levo para a sacada, deposito tudo sob a mesa de centro e então olho para a bonita paisagem que se forma à minha frente. Caminho até a beirada tocando o parapeito com as mãos, ele estava gelado o que fez com que eu sentisse o choque térmico subir por os nervos das mãos quentes, me afasto imediatamente e cruzo os braços escondendo minhas mãos no corpo.

Fecho os olhos e respiro fundo sentindo o cheiro das folhas das árvores e da grama molhada pelo orvalho, abro meu olhos observando a lua que parece satisfeita ao fim de seu turno, a luz do sol a esconde o brilho dela gradativamente, e arrisco dizer que essa é uma de suas melhores fazes. 

Se pudéssemos ver além da luz do sol, acharíamos ele tão lindo quanto a lua?

Olho para trás, em direção aos meus materiais e decido começar a pôr as matérias em dia, volto para o quarto atrás do meu celular e do notebook, com os dois em mãos caminho novamente para a sacada e me sento na poltrona.

O Diário de uma Garota sem MemóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora